A Organização Mundial da Saúde (OMS) define "saúde"
como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não
apenas a ausência de doenças".
Durante os últimos anos, apesar de ser adepta
da RA (Reeducação Alimentar), acabei ganhando uns quilinhos, o
colesterol e o triglicérides andaram meio altos e a energia andava meio baixa.
Tive que iniciar o uso de medicação para baixar o colesterol. Percebi então que
estava precisando dar uma realinhada em minha alimentação. Além disso, também
não conseguia "pegar firme" numa rotina de academia. Me matriculava,
frequentava por um tempo, mas por não ir sempre (ia somente de uma a duas vezes
por semana), acabava desistindo. Meses depois me matriculava novamente... Fazia
musculação, mas nunca morri de amores por essa modalidade, então por isso
também acabava desistindo.
No ano de 2014, quando minha filha fez uma
viagem de intercâmbio que durou doze semanas, decidi que sua ausência não seria
motivo para me entristecer, mas já que teria um tempo maior para me cuidar,
aproveitaria bem esse tempo, investindo na melhora de minha saúde. Disse
para mim mesma: quero
uma vida saudável!
Me matriculei então num programa de atividade
física on line e comecei a praticar em casa mesmo, um
treino intervalado (saiba o que é aqui). Comecei também a
pesquisar receitas mais saudáveis na internet e criei o perfil @quelviversaudavel no Instagram,
para começar a postar o que comia, estimulando a mim mesma e a outros. Vi
que muita gente faz isso, principalmente mulheres, e uma dá força para a outra.
Um mundo novo então se abriu para mim e passei a "viajar" nesse
programa seguindo perfis de pessoas que comem saudavelmente.
Comecei a preparar comidas mais
"limpas" e a diminuir o consumo de alimentos processados, mas tudo
isso sem nenhuma pretensão de aprofundamento nutricional. Hoje já tenho uma
outra visão sobre os alimentos e do que o nosso corpo realmente precisa para
manter a saúde. Mas, na época, passei a substituir o pão do café da manhã por
tapioca, ou crepioca, ou ovos mexidos, com café ou chá e a comer pão só no
lanche da tarde. No lanche da manhã passei a revezar entre frutas frescas, smoothies, iogurtes, frutas
secas e castanhas. No almoço e jantar aumentei o consumo de saladas e legumes
no vapor e na ceia comecei a comer uma colher de sopa de pasta de amendoim.
Emagreci pouco, mas continuei nessa caminhada
mesmo depois do retorno da minha filha, porque estava me fazendo muito bem.
Desde então, meu marido e filha se tornaram minhas "cobaias" para as
receitas que preparo. Recebo elogios para algumas preparações e críticas para
outras.
Algumas preparações que publiquei no meu Instagram |
No início do ano
passado, após receber novamente através do meu cardiologista a notícia de que
teria que continuar usando remédio para baixar o colesterol, decidi "tomar
vergonha" e me matricular novamente na academia que tentava frequentar de
verdade, há anos. E então, de janeiro de 2015 até hoje, não parei mais. Adquiri
o pacote fitness e iniciei praticando Power Jump e Pilates; dois meses depois
acrescentei o Spinning e um tempo depois acrescentei o Body Pump nos meus
treinos. Gostaria de manter uma rotina de duas horas de treino por dia, mas
minha disponibilidade de tempo atual não tem permitido isso, porque passo as
tardes fora de casa estudando. Mas se pudesse fazê-lo, hoje faria com muita
animação e energia.
Aula de Power Jump |
No ano passado, tive também a orientação de um plano de
alimentação funcional adquirido por minha filha pela internet. Eu preparava as
receitas do cardápio e ela me ajudava em algumas coisas. Mas o que é alimento
funcional? Aguardem que farei uma postagem em breve sobre o assunto.
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