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Navegando pelos mares: minha primeira viagem de navio

Passadiço de um navio
Passadiço - Imagem: pexels.com


Continuando a escrever para o BEDA, hoje trago uma história de um período que marcou a minha vida tanto com alegrias, quanto com desafios.
Me casei e tive que assumir uma vida que não havia sonhado ter. Mas sabe, na verdade não havia sonhado com nada. Nem havia me imaginado casada.

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Clube Soroptimista Internacional e o XI Fórum Juvenil

Você já ouviu falar ou já leu algo a respeito do Clube Soroptimista Internacional? Eu tinha ouvido falar das soroptimistas, mas só sabia que era um grupo de mulheres que realizam um trabalho como voluntárias. Fui pesquisar mais um pouco a respeito e descobri coisas bem interessantes.
O clube Soroptmista Internacional de Santos é integrante da Federação Soroptmista das Américas, organização internacional de prestação de serviços voluntários. Atua nas áreas de saúde, desenvolvimento econômico, educação e direitos humanos. Sua principal missão é melhorar a vida de mulheres e meninas de comunidades locais e de todo o mundo. A instituição de Santos já atua há 55 anos na cidade.

XI forum juvenil do clube Soroptimista Internacional de santos

Fui convidada a participar da Comissão Julgadora (composta por três pessoas) do XI Fórum Juvenil, destinado a jovens de Santos. Esse Fórum é realizado pelas Soroptimistas a cada 2 anos e tem como objetivo promover o debate entre jovens de 15 a 19 anos incompletos, que estejam cursando o segundo ou terceiro ano do Ensino Médio. O evento promove sempre um debate sobre assuntos atuais e relevantes. Permite também revelar novos jovens líderes, proporcionando aos mesmos a oportunidade de discutirem, em grupo, assuntos atuais e de interesse geral. Visa ainda, identificar a melhor solução para as questões em debate, por meio da troca de conhecimentos e de ideias. O tema desse ano foi "A Influência da Era Digital na Sociedade: Vantagens e Desvantagens". 

XI forum juvenil do clube Soroptimista Internacional de santos


Estavam presentes as coordenadoras do evento, além de pais, professores, autoridades, amigas soroptimistas e alunos que haviam sido escolhidos em suas escolas para apresentarem seus trabalhos. Cada candidato expôs sua tese em até 3 minutos, apresentando seu ponto de vista sobre o tema. Em seguida, os jurados dirigiram questões a alguns alunos (cerca e 3 questões por jurado). Após ser questionado, o aluno tinha 1 minuto para responder ao jurado. Na sequência, os demais candidatos também puderam questionar os colegas, tendo esses mais 1 minuto para replicar. Foram apresentadas questões claras e objetivas. Os candidatos foram avaliados pela Comissão Julgadora, de acordo com os seguintes critérios: habilidade na percepção do problema, originalidade de ideias, capacidade de persuasão, objetividade na discussão, relacionamento com o grupo, capacidade de síntese e conhecimento do tema em debate. Após a avaliação, soma dos pontos obtidos e discussão da Comissão, chegou-se a um consenso e foram escolhidos os três vencedores.
O nível dos debates foi muito bom, porque os alunos se inteiraram do assunto e sabiam muito bem do que estavam falando. 

Realmente, há vantagens e desvantagens quando se analisa a era digital. No entanto, o que mais é frisado num debate como esse é a necessidade de se ter equilíbrio, como em tudo na vida. 

As vantagens são muitas, como a rapidez com que temos acesso a informação (basta perguntar ao Google), acesso a bancos digitais, aplicativos para transporte como Uber, pedidos de comida como o iFood, vários livros digitais disponibilizados para baixar gratuitamente ou através de compra, etc. A comunicação também ficou muito facilitada nessa era de Skype e WhatsApp. Fazemos novos amigos, retomamos contatos com amigos antigos e nos relacionamos diariamente com familiares fisicamente distantes. É possível assistir aulas e receber dicas de tudo no Youtube, além de cursos à distância totalmente feitos pela internet através de plataformas apropriadas.

Quanto às desvantagens, além do isolamento que pode causar, os discursos de ódio são disseminados, o cyberbullying (assédio virtual) pode afetar a vida de alguns, além do risco de saúde por uso inadequado (pode causar lesão por esforço repetitivo - LER), perda de acuidade visual, etc. 
Além disso, a era digital facilita ataques, como roubos realizados através da própria internet e torna-se necessário criar sistemas de proteção.

É necessário estar ciente dos riscos que se correm quando se utiliza toda essa tecnologia disponível. A geração desses jovens, já nasceu inserida nesse contexto e dificilmente saberiam viver sem todo o aparato tecnológico em que a sociedade está mergulhada.

Quem venceu foi uma garota. Ela concorrerá a prêmios, com jovens de todo o Brasil, na etapa nacional que acontecerá em breve. Mas no evento, foram premiados os três primeiros classificados dentre os dez participantes.

XI forum juvenil do clube Soroptimista Internacional de santos
Senti-me honrada com o convite, porque a indicação partiu de uma amiga muito querida. Sei que ela tem o maior respeito pelo meu trabalho, inclusive foi uma de minhas primeiras alunas há anos. Ela é uma pessoa muito antenada nas novidades tecnológicas, muito inteligente e aprendeu o básico da informática comigo. Lembro-me que, embora o computador fosse algo novo e complicado para sua geração, não se intimidou e perdendo o medo, começou aos poucos, digitando alguns pequenos textos e cartas. Trabalhamos juntas por um tempo numa associação da qual fazíamos parte do apoio feminino: ela era a presidente e eu era a secretária. Foi um período muito bom da minha vida e aprendi muitas coisas com ela. 

leonor com as soroptimistas
Minha amiga entre as soroptimistas (ela é a do meio)

Sou grata pela amizade que tenho com essa pessoa tão especial.




52 semanas de gratidao

Este texto participa também da Blogagem Coletiva Semanal #52semanasdegratidão de Elaine Gaspareto, cujo objetivo é valorizar e compartilhar nossas pequenas e grandes alegrias... nossas vivências e aprendizados.




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Lembranças no olhar, no pensamento e no coração.

Lembranças

Despedidas deixam saudades e lembranças. Muitas vezes traz consigo uma certa tristeza, uma certa angústia. Algumas vezes traz saudades do que se foi. Mas as boas lembranças podem nos consolar.

Normalmente nos despedimos de pessoas por causa de separações. Não estou pensando em casamento, mas em pessoas que se vão. Vão para outra cidade, outro pais ou vão para longe de qualquer outra forma, saindo de nossas vidas.
Há pessoas que algumas vezes, apesar de continuarem perto fisicamente, vão para longe dos pensamentos, dos sentimentos. Outros se vão porque morrem, e deixam saudades.

Algumas despedidas emocionam. Um exemplo é quando alguém vai viajar e a gente sabe que aquela é uma oportunidade única. Torcemos para que tudo dê certo e que ela aproveite bem.
Outro exemplo, é quando saímos de casa para estudar e morar fora ou quando nos casamos e nos despedimos de nossos pais. Iniciamos uma nova jornada e o cordão umbilical deve ser cortado. São situações que emocionam.

Quando nos desligamos de uma empresa ou somos desligados, também há uma despedida. Despedida da rotina que tínhamos por um bom tempo, despedida dos colegas, despedida até de alguns planos que precisam ser deixados de lado. Podemos passar por um período de luto e depois só ficam as lembranças, boas ou ruins.
Algumas despedidas são espontâneas, outras são forçadas e podem trazer um vazio na vida e no coração. 

E as coisas? Os brinquedos na infância são um exemplo de coisas que se vão. Quem não lembra do Andy, no filme de animação Toy Story 3, quando teve que se desfazer de seus brinquedos? Teve dificuldades de se despedir de alguns, tanto que resolve levar o Woody para a faculdade com ele.

Da minha infância, só fiquei com lembranças, nada palpável. Mas, minha filha, que já está com 20 anos, não quer se despedir de alguns brinquedos. Um exemplo, são suas primeiras panelinhas que ganhou de um tio. Outra coisa que guarda com carinho, é seu primeiro cobertor (da Minnie), que é mesmo muito foto. 
Eu, como mãe, resisto em me despedir e guardo algumas coisas que foram dela, como todos os seus dentes de leite. Guardo ainda alguns desenhos que fez quando pequena. Guardo também o Diário da Mamãe, quando fazia minhas anotações sobre a gestação e o Álbum do Bebê no qual registrei seus primeiros anos de vida.

Meu marido tem dificuldades em se despedir de seus livros. Temos muitos em casa. Possui o livro de Francês que utilizou no Ensino Fundamental em 1977 mais ou menos. Lembra sua adolescência.

Na verdade, no quesito coisas, o termo correto seria desapego, mas pode haver também esse sentimento de estar se despedindo de algo considerado importante. Uma ideia legal, é fotografar aquilo que você gosta, mas vai desapegar. É difícil nos despedirmos de coisas que nos trazem boas lembranças. 

Fotos também nos permitem relembrar de momentos, de pessoas das quais nos despedimos e de coisas. De uns anos para cá, isso ficou mais fácil por causa da quantidade de fotos digitais tiradas com câmeras ou aparelhos celulares. 

Atualmente, as redes sociais nos permitem ter contato com pessoas que se foram ao longo da vida. É possível interagir e relembrar fatos compartilhados anos atrás. Nos permitem também, relembrar os brinquedos e brincadeiras que fizeram parte da nossa geração.

Eu sou muito ligada em jingles desde criança e encontro alguns no ciberespaço. Lembro de vários, como o do Café Seleto, das Balas Juquinha, das Casas Pernambucanas, do Guaraná Antárctica, do Iogurte Vigor, etc. Quando penso nisso, vem um certo sentimento de nostalgia. Enquanto escrevo esse texto, ouço os jingles no Youtube.

A cada chamado da vida, o coração deve estar pronto para a despedida e para novo começo, com ânimo e sem lamúrias. Aberto sempre para novos compromissos. Dentro de cada começar mora um encanto que nos dá forças e nos ajuda a viver. Hermann Hesse

Lembro de parte da música dos Paralamas do Sucesso que diz "Não estou a seu lado, mas posso sonhar... aonde quer que eu vá, levo você no olhar".

Sou grata por poder levar minhas lembranças no olhar, no pensamento e no coração.


Este post participa da Blogagem Coletiva Semanal #52semanasdegratidão de Elaine Gaspareto, cujo objetivo é valorizar e compartilhar nossas pequenas e grandes alegrias... nossas vivências e aprendizados.



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A força da amizade vence as diferenças.


Gosto muito de conversar com minhas amigas. Quando estamos juntas, o clima é de leveza, tranquilidade. Talvez em outras épocas, até tenha sido diferente, mas hoje é assim. Conforme o tempo passa e vamos amadurecendo, vamos nos desarmando, porque não temos que provar nada para ninguém. Não competimos umas com as outras. Só nos queremos bem, simples assim.
Quem passou por nossa vida e foi embora é porque não era mesmo para permanecer. Mas, quem ficou, é porque conquistou espaço em nossos corações e vidas. E ao lado dessas pessoas, podemos ser felizes.

Antes de ontem fui caminhar na praia com minha melhor amiga. Fazia tempo que não ficávamos a sós para conversar e aproveitamos para colocar as conversas em dia. Caminhamos, conversamos, nos sentamos, conversamos, caminhamos mais um pouco, conversamos... Se fosse possível, passaríamos muito mais tempo, além das duas horas e meia que conseguimos só para nós. Isso nos faz um bem danado. 

Já na tarde de ontem, encontrei outras três amigas na casa de uma delas. Foi uma tarde de lazer na piscina, conversa, muita risada, conversa, comilança, conversa... Já perceberam o quanto gosto de conversar? Claro, isso é uma terapia para todas nós. Falamos de nós, falamos de banalidades, falamos da nossa rotina, falamos do passado (essas amigas são aquelas que andavam comigo de bicicleta), falamos do presente, falamos dos planos para o futuro, falamos dos filhos, falamos dos maridos... É muito assunto, mas não falamos mal de ninguém, porque a vida dos outros não nos interessa, só a nossa mesmo.

Participamos das cerimônias de casamento umas das outras e acompanhamos o nascimento dos filhos. Fomos às festas de aniversário dos filhotes umas das outras também. Já fomos em velórios para nos consolar quando perdemos entes queridos. 
Tenho outras amigas além dessas que citei e são igualmente importantes. Me sinto uma privilegiada por tê-las em minha vida. 

A(o)s amiga(o)s estão presentes nas horas de alegria e nas horas difíceis também. É para isso que servem, rir e vibrar conosco nas vitórias e nos amparar quando precisamos.

Esse poema abaixo, retrata bem esse relacionamento que pode-se ter com amiga(o)s:

"A força da nossa amizade vence todas as diferenças...
Aliás... para que diferenças se somos amigos?
Quando erramos... nos perdoamos e esquecemos
Se temos defeitos... não nos importamos...
Trocamos segredos... 
e respeitamos as divergências...
Nas horas incertas, sempre chegamos no momento certo...
Nos amparamos...nos defendemos...
sem pedir...
fazemos porque nos sentimos felizes em fazer...
Nos reverenciamos... adoramos... idolatramos... apreciamos... admiramos.
Nos mostramos amigos de verdade,
quando dizemos o que temos a dizer...
Nos aceitamos, sem querer mudanças...
Estamos sempre presentes,
não só nos momentos de alegria,
compartilhando prazeres,
mas principalmente nos momentos mais difíceis..."
Autor desconhecido


“Existe amigo mais apegado que um irmão.” - Provérbio de Salomão


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Votos - desejando sempre coisas boas a alguém

Há um tempo atrás, numa festa, uma amiga cantou para uma outra que estava completando 50 anos, a música Amor pra Recomeçar. Foi gravada por Frejat, mas também por Jorge & Mateus. Achei a letra muito interessante e fui pesquisar o significado.
A canção fala sobre viver seja qual a for a idade, encontrando muitos amigos, dinheiro (sem se deixar dominar por ele) e motivos para viver. Outra interpretação é que é possível recomeçar, mesmo cansado, sem precisar desistir de um amor. Foi adaptada, usando como base um poema.





O autor deseja coisas boas a alguém e achei a escolha de cantar a música, um presente especial para minha amiga. Abaixo, veja a letra do poema que inspirou a música.
Você já pode ter lido o poema em redes sociais (Facebook, WhatsApp e outros). Eu li e achei lindo. Desejar coisas boas aos outros, faz bem para a gente mesmo.
Mas, sabia que a autoria tem sido erroneamente atribuída a Victor Hugo com o título de Desejos? Na verdade, foi escrito por Sérgio Jockymann com o título Os Votos. Leia a história completa.

“Pois desejo primeiro que você ame e que amando, seja também amado.
E que se não o for, seja breve em esquecer e esquecendo não guarde mágoa.
Desejo depois que não seja só, mas que se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos e que mesmo maus e inconsequentes sejam corajosos e fiéis.
E que em pelo menos um deles você possa confiar e que confiando não duvide de sua confiança.
E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos, nem muitos nem poucos, mas na medida exata para que algumas vezes você interpele a respeito de suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo para que você não se sinta demasiadamente seguro.
Desejo depois que você seja útil, não insubstituivelmente útil mas razoavelmente útil.
E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante, não com que os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com aqueles que erram muito e irremediavelmente.
E que essa tolerância nem se transforme em aplauso nem em permissividade, para que assim fazendo um bom uso dela, você dê também um exemplo para os outros.
Desejo que você sendo jovem não amadureça depressa demais, e que sendo maduro não insista em rejuvenescer,
e que sendo velho não se dedique a desesperar.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar que eles escorram dentro de nós.
Desejo por sinal que você seja triste, não o ano todo, nem um mês e muito menos uma semana, mas um dia.
Mas que nesse dia de tristeza, você descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra com o máximo de urgência, acima e a despeito de tudo, talvez agora mesmo, mas se for impossível amanhã de manhã, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes.
E que estão à sua volta, porque seu pai aceitou conviver com eles.
E que eles continuarão à volta de seus filhos, se você achar a convivência inevitável.
Desejo ainda que você afague um gato, que alimente um cão e ouça pelo menos um João-de-barro erguer triunfante seu canto matinal.
Porque assim você se sentirá bom por nada.
Desejo também que você plante uma semente por mais ridículo que seja e acompanhe seu crescimento dia a dia, para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano você ponha uma porção dele na sua frente e diga: Isto é meu.
Só para que fique claro quem é o dono de quem.
Desejo ainda que você seja frugal, não inteiramente frugal, não obcecadamente frugal, mas apenas usualmente frugal.
Mas que essa frugalidade não impeça você de abusar quando o abuso se impor*.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você. Mas que se morrer, você possa chorar sem se culpar e sofrer sem se lamentar.
Desejo por fim que, sendo mulher, você tenha um bom homem
e que sendo homem tenha uma boa mulher.
E que se amem hoje, amanhã, depois, no dia seguinte, mais uma vez e novamente de agora até o próximo ano acabar.
E que quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda tenham amor pra recomeçar.
E se isso só acontecer, não tenho mais nada para desejar”

* O correto de “se impor” seria “se impuser”.


Desejo as melhores coisas para você. Até mais!




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Praia, bicicleta e patins - gratidão

Sempre morei em Santos e em minha fase de adolescência, por volta dos 15 aos 18 anos, três coisas me divertiram muito: praia, bicicleta e patins.

Por do sol
Pôr do sol santista

Gosto de caminhar à beira-mar e atualmente faço isso algumas vezes por semana, além de ter iniciado a prática da corrida também. Prefiro caminhar mais durante o período da manhã, mas às vezes em outros horários em que o sol não esteja forte, é possível.  Recentemente fomos caminhar num final de tarde e assistimos ao pôr do sol, espetáculo maravilhoso de se ver. Em outro dia, fizemos uma corrida de meia hora (ainda somos iniciantes) no início da noite. Passeios e prática de atividade física ao ar livre são muito saudáveis e também muito comuns por aqui.

PraiaConsidero a praia de minha cidade, linda. Ela é o principal cartão-postal, principalmente na primavera quando seus jardins, que formam o maior jardim frontal de praia em extensão do mundo de acordo com o Guinness Book (Livro dos Recordes), florescem. A extensão do Jardim da Orla de Santos, é de 5.335 metros e a largura em torno de 45 a 50 metros. O departamento de meio ambiente da região, é responsável pela preservação e o cuidado com a flora do ambiente praiano santista, que possui muitas palmeiras e amendoeiras. Ainda tem uma ótima ciclovia e quiosques com alimentação na orla inteira.
Não posso deixar de citar que a beleza não está na cidade toda, porque tem uma parte feia e suja que é meio abandonada. Tem palafitas e algumas vezes a falta de balneabilidade das praias de Santos é por causa da maré que traz dejetos dessas moradias.

Moramos bem próximo à praia. Não que ela seja o nosso quintal (algumas pessoas até conquistaram esse privilégio e moram com o pé na areia), mas uns 8 minutos de caminhada já nos faz alcançá-la. Nunca foi nosso objetivo morar tão perto dela, mas entendo que esse foi um presente que Deus nos deu, do qual hoje podemos desfrutar bastante.

Praia - visao noturna
Caminhada noturna à beira-mar

Em minha adolescência, ia à praia com minhas amigas e caminhávamos muito à beira mar. Íamos cedo, voltávamos para casa para almoçar e retornávamos no final da tarde. Naquela época, não nos preocupávamos com câncer de pele e usávamos inclusive alguns potencializadores de bronzeado, como bronzeadores com semente de urucum (saiba mais aqui) e até óleo de avião (nunca usei), dentre outros. Hoje tomo muito cuidado com minha pele e não saio sem protetor solar.

Minha bicicleta era usada tanto para o lazer quanto para o trabalho. Só aprendi a pedalar aos 15 anos quando comprei uma para mim. O nome dela era Princesa, modelo da Monark e eu simplesmente a a-ma-va! Ela era bem parecida com essa da foto que consegui na internet. Cuidava dela com muito carinho. Pedalávamos em Santos e Guarujá em grupo de três a quatro amigas e às vezes aconteciam alguns dissabores no trajeto. Uma certa vez, estávamos passeando na avenida da praia de Santos (naquela época não existia ainda a ciclovia) e ao passar ao lado de um carro, um dos passageiros (estava bêbado) abriu a porta em cima de mim, me derrubando. Minha sorte é que não estava vindo nenhum veículo atrás de mim naquele momento e não bati a cabeça, tendo somente uma luxação em um dos braços. A outra experiência difícil foi quando furou o pneu da bicicleta de uma delas e tivemos que voltar do Guarujá a pé. Nem sei quantos quilômetros andamos debaixo de um sol escaldante. Hoje, quando lembramos de tudo isso, damos muitas risadas. Eu e algumas amigas também íamos ao local de trabalho de bicicleta algumas vezes. 

Bicicleta Princesa da Monark
PRINCESA (Monark)

Quanto aos patins, havia chegado a "febre" aqui em Santos, era início dos anos 80. Acho que eu devia ter uns 17/18 anos. Tínhamos algumas pistas pela cidade, pagávamos uma taxa e ficávamos horas nos divertindo. Gostei tanto que resolvi fazer patinação artística. Pratiquei por um tempo e depois a rotina de trabalho e estudos não me permitiu continuar. Mas até hoje ainda tenho o desejo de patinar. Certa vez tive uma queda fazendo uma evolução e dessa vez a luxação foi no outro braço.
Patins de verdade, para mim, é aquele clássico, com quatro rodas e um freio na frente (igual ao da imagem abaixo). A gente colocava capinha para proteger e não estragar a bota. Amava meus patins e cuidava muito bem dos rolamentos.  Ai, que delícia relembrar! Patinei no gelo em um shopping no Rio de Janeiro há alguns anos e foi muito bom também. Esses patins in line, são difíceis de usar (já tentei, mas não consegui ir muito longe). 


Posso dizer que até hoje colho dividendos em saúde desse período em que a atividade física fazia parte da minha vida naturalmente. Foi nessa época que também descobri a ginástica e iniciei em academias, culminando depois na escolha de minha graduação. Mas, esse assunto será descrito com detalhes em outra postagem.

Sou grata por ter nascido e sempre morar nessa linda cidade, apesar de ter me casado com um carioca. Ainda bem que decidimos morar aqui. Optamos por ter qualidade de vida.


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Receita de Bolo de Cenoura com Amêndoas (sem glúten)




Comi esse bolo na casa de uma amiga que fui visitar. Não tem como não me sentir amada por ela. Quando cheguei em sua casa, ela me disse: - Fiz um bolo fit porque sei que você gosta! Ai, que amor! Deus me deu essa alegria de ter amigas tão carinhosas.

Ela é minha amiga há mais de 30 anos e vivemos muitos momentos interessantes juntas (falei sobre as bodas de prata dela aqui). A conheci na igreja e quando solteiras, íamos à sauna juntas. Ela me deu reforço de Matemática quando precisei para prestar concursos, porque é graduada nessa área. Depois que se casou, quando seu marido ficava às vezes à noite no trabalho porque era policial militar, eu dormia na casa dela. Aprendi com ela a não usar sabão em barra na pia (já contei aqui). Com o marido, minha ligação foi mais musical, porque cantei com ele algumas vezes. É, gosto de cantar e já cantei em casamentos! Pena que não tenho filmes (talvez se eu procurar com amigos, encontre). Mas, qualquer dia faço uma postagem sobre isso. São nossos padrinhos de casamento e seu marido cantou durante nosso evento de noivado, nossa despedida de solteiro e nossa cerimônia de casamento. Brinco com ele e digo que foi contratado para isso. Têm dois filhos que foram meus alunos na escola em que trabalhei de 2002 a 2009 (já contei aqui).

Mas, voltando ao objetivo da postagem, morri de amores por esse bolo. Peguei a receita dias depois e fui preparar, quando descobri que estava sem amêndoas em casa. O jeito foi adaptar e então coloquei nozes no lugar. Ficou delicioso, mas ainda farei a receita original.


Ingredientes:
4 ovos
1.1/2 xícara de açúcar demerara
1 limão (raspas)
3 colheres de sopa de óleo de coco
100g de coco em flocos
7 colheres de sopa de amêndoas processadas (raladas)
½ xícara de farinha de arroz
3 cenouras cozidas previamente na água e sal e processadas
1 colher de sopa de fermento em pó químico

Modo de Preparo:
Untar a assadeira (usei a de bolo inglês grande).
Bater as claras em neve e reservar.
Bater as gemas com o açúcar demerara até virar creme.
Juntar as raspas de limão, o óleo de coco, o coco em flocos, as nozes (reserve um pouco), a farinha de arroz, as cenouras e por último, o fermento em pó. Misturar as 4 claras em neve delicadamente.
Jogar um pouco de nozes picadas por cima, antes de assar.


Assado na forma de bolo inglês.

O bolo ficou realmente delicioso e um pedaço já satisfaria. Pena que aqui em casa só um pedaço é pouco para as duas formigas que aqui residem. Mas, da próxima vez eu já vou congelar logo a metade, porque assim a farra é evitada. Ou convido alguma amiga para tomar um chá comigo. rsrs

Se você fizer o bolo, me conta se gostou, se você tem amigas tão queridas quanto eu tenho ou se você também canta, deixe um comentário.
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