Um blog de variedades: organização do lar, dicas de nutrição e saúde, textos autorais, resenhas, culinária saudável, viagens e receitas.


Mostrando postagens com marcador História de vida. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador História de vida. Mostrar todas as postagens

Sentimentos confusos numa adolescência conturbada

moça de costas
Foto: pexels.com

Sou uma pessoa naturalmente feliz, mas tive momentos muito ruins de tristeza em minha adolescência e juventude.

Até para valorizar o que passei a viver depois, sempre lembro do quanto foi dolorosa essa fase. Tínhamos um clima muito difícil de convivência dentro de casa, porque meus pais não se davam bem, viviam num “inferno” de relacionamento. Nunca tentaram se controlar, esconder ou camuflar como viviam, mas não se separavam. E nós, os filhos, estávamos sempre no meio da confusão. Isso mexia com minha cabeça e me revoltava. Apesar desses conflitos, tiveram sete filhos. Hoje penso que no fundo, se amavam.
Compartilhar:

Descobertas tecnológicas que a Informática proporciona

placa mãe
Imagem: pexels.com

No dia 15 de agosto foi comemorado o Dia da Informática. Mesmo já tendo passado alguns dias dessa comemoração, decidi escrever como tem sido minha caminhada nesse mundo tecnológico. 

Trabalhei no escritório de uma indústria durante alguns anos, no Setor de Estudos de Suprimentos. Meu trabalho consistia em fazer lançamentos no sistema da empresa para manter o nível de estoque de insumos e sobressalentes adequado ao nível de serviço exigido nas áreas de produção. Os produtos solicitados eram analisados no estoque e posteriormente, se fosse necessário, seriam adquiridos pelo Setor de Compras.
Compartilhar:

Uma história sobre livros e leituras



livro aberto
Foto: pexels.com

Na minha adolescência, fui uma devoradora de livros. Aliás, comecei a gostar de leitura ainda na minha infância.Tenho algumas primas um pouco mais velhas, que sempre tinham revistas em casa e, quando as visitava, lia as fotonovelas. Mas lia escondido da minha mãe, porque ela achava aquilo impróprio para mim.
O título do primeiro livro que li inteiro (não conto com os didáticos) foi “A Irmã do Simplício”, da Condessa de Ségur. Na casa da minha avó tinha esse livro e li por várias vezes ao visitá-la.
Compartilhar:

Navegando pelos mares: minha primeira viagem de navio

Passadiço de um navio
Passadiço - Imagem: pexels.com


Continuando a escrever para o BEDA, hoje trago uma história de um período que marcou a minha vida tanto com alegrias, quanto com desafios.
Me casei e tive que assumir uma vida que não havia sonhado ter. Mas sabe, na verdade não havia sonhado com nada. Nem havia me imaginado casada.

Compartilhar:

Desafios na vida de uma esposa de marítimo

mulher de vestido azul e branco
Foto: Valeria Boltneva - Pexels

Desafios na vida de uma esposa de marítimo


Para quem não sabe, o "marítimo" não é o "marinheiro" (apesar de este também poder ser um marítimo - pessoal do convés). Ele trabalha só na Marinha Mercante e o marinheiro é a pessoa que trabalha em embarcações em geral ou assiste à sua operação, manutenção ou serviço. Se quiser, leia mais no texto Ser Marítimo

Quando me casei, acompanhei meu marido, porque ele trabalhava como Oficial de Náutica.  Ele trabalhava na Marinha Mercante do Brasil (levava mercadorias de um porto ao outro), dentro e fora do Brasil. A tripulação de um navio é composta por vários profissionais em várias funções. Ser Oficial de Náutica, nada mais é do que ser o "piloto" do navio, fazer a navegação. 

Compartilhar:

Dia dos namorados com lembranças: DIY e viagem

praia de cambury

Sempre fui muito romântica desde o início da adolescência. Gostava de ler fotonovelas, uma espécie de novela em formato de história em quadrinhos, feita com fotos. Gostava também de ler livros de romance e os devorava rapidamente. Comprava ainda revistas com contos nesse estilo nas bancas de jornal (lembro da Sabrina e da Bianca). Sonhava em um dia ser amada como aquelas personagens dos livros e revistas que eu lia. Mas sinceramente, isso me deprimia, porque ao mesmo tempo em que sonhava com isso, os namoros que tinha não indicavam esse caminho. Penso que minhas escolhas também eram ruins e não me davam segurança. Não pensava em casar naquele momento, mas em amar e ser amada.
Quando viajava, sempre que conhecia um lugar legal, pensava que no futuro gostaria de estar ali com aquele que fosse o amor da minha vida, que fosse meu companheiro de aventuras.
Um dia, parei de mergulhar nessas histórias e dei um basta. Queria viver minha vida, construir meu futuro, ser feliz comigo mesma. A gente não vive de sonhos, embora eles sejam importantes para nos levar em frente. Passei então a valorizar mais as minhas amizades e aqueles que Deus (acredito mesmo nisso!) colocava em meu caminho.
Durante cinco anos, não me envolvi com mais ninguém e não me deixei envolver. Viajei bastante com amigas(os) e algumas vezes sozinha. Curti muito esse período e tudo o que fazia. Estudei, trabalhei, conquistei meu espaço, inclusive na minha própria vida e no mundo. Aprendi a me valorizar e a me amar. Já estava com 25 anos convencida de que ninguém estava predestinado para mim.
Até que um dia, ele apareceu. Me olhou, me enxergou, me valorizou, me conquistou. Me escolheu para ser parceira, para me amar. Já contei como aconteceu no post Quer casar comigo?
Estamos juntos há muitos anos. Nossa vida é um mar de rosas? Claro que não! E sabemos que as rosas tem espinhos também! Mas caminhamos dia a dia construindo, crescendo, nos amando e respeitando. Essa frase que encontrei na internet, cujo autor desconheço, explica bem isso: "o casal perfeito não é aquele que nunca tem problemas, mas sim aquele que apesar dos obstáculos, permanece junto".

O presente em duas partes.

Tenho lido um pouco sobre minimalismo e me inteirado do assunto nos últimos dias e pensei a respeito. Para que comprar algo que a pessoa nem está precisando? Minha escolha foi fazer eu mesma um presente para meu marido e gastar somente com a segunda parte da comemoração. Queria algo com um significado, algo que ele pudesse ver sempre e não só para olhar ou usar de vez em quando. E na segunda parte, poder criar novas lembranças juntos.

Primeira parte

Através de uma interação de blogs, descobri duas ideias bem legais. Uni as duas ideias e gostei do resultado. Um cartão do blog Namorada Criativa (DIY Dia dos Namorados: Quadrinho personalizado + Cartãozinho). O quadrinho com o perfil do casal, achei muito legal e cartão é algo que a gente guarda. Eu tenho todos os que ganhei dele bem guardados. Então, através das dicas, preparei um personalizado. A ideia do quadro do blog Diário de Um Universo Paralelo (Diy: Quadrinho de Papel - Dia dos Namorados), achei muito interessante. Eu tinha o material em casa e a foto também, de um ensaio que fizemos no final do ano passado. Deu tudo certo e aí está o resultado. 

cartao diy


Segunda parte


A segunda parte do presente era levá-lo a um dos lugares que conheci há muitos anos e nunca tínhamos ido juntos. Antecipei a entrega desse segundo presente e fizemos uma pequena viagem até a praia de Cambury, que fica em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo. Durante alguns anos fui muito a esse lugar lindo que na época ainda era meio selvagem. Passava férias lá e amava. Está tudo muito diferente, urbanizado, mas a praia continua maravilhosa, linda e imponente. Meu marido curtiu e passamos bons momentos ali.



E você, já comprou ou fez o presente do seu namorado ou namorada? Dê algo que fique na lembrança de ambos.
Sou grata por termos tempo para curtir esses momentos juntos.


Esse texto faz parte da Blogagem Coletiva Café com Blog, cujo tema escolhido foi Namorados.

Cafe com blog




52 semanas de gratidao

Este texto participa também da Blogagem Coletiva Semanal #52semanasdegratidão de Elaine Gaspareto, cujo objetivo é valorizar e compartilhar nossas pequenas e grandes alegrias... nossas vivências e aprendizados.




Me acompanhe nas Redes:
                                                          
Compartilhar:

Como fazer pesquisa para adquirir um produto pela internet


praia de santos


Junho chegou e trouxe uma certa novidade: nossa geladeira decidiu parar e somente o freezer ficou funcionando. Também, a coitadinha já estava conosco há pelo menos 17 anos. Até que durou bastante, mas já estava idosa. Resultado: precisamos comprar uma geladeira nova.


Pesquisa para adquirir um produto pela internet


Há bastante tempo fazemos compras pela internet, não temos receio disso, mas o fazemos em lojas confiáveis. Mas, além da escolha da loja, sempre tomamos algumas precauções quanto ao produto.
Para comprar qualquer coisa, fazemos muitas pesquisas. O Google inicialmente dá uma força e fazemos as comparações de modelo e preço.
No caso da geladeira, a nossa velhinha tinha a capacidade de 437 litros, mas eram três pessoas na casa. Quando mudamos para esse apartamento em que moramos, a porta da cozinha teve que ser retirada para que ela fosse colocada para dentro. Lembrando desse detalhe, ficou realmente certo de que teria que ser uma mais estreita. Como atualmente somos só eu e meu marido, não consideramos necessário ter uma geladeira com essa capacidade. Resolvemos então diminuir para o produto de 387 litros.

Após encontrar o que queremos comprar, partimos para a pesquisa de satisfação ou insatisfação de quem já comprou aquele produto. Então, mais duas pesquisas são feitas: digitamos no Google o nome do produto + “nunca mais” (ex.: geladeira Elect D440 nunca mais) e depois vamos ao Reclame Aqui ver as reclamações sobre o produto ou o atendimento da empresa. Sempre encontramos algumas reclamações e/ou elogios sobre o que pesquisamos. Decidimos então se vale a pena adquirir ou não.
Vale lembrar que alguns sites já prestam o serviço de comparação dos modelos, vantagens/desvantagens, chegando até a melhor relação custo-benefício.

Depois que escolhemos o modelo, fomos às lojas físicas, porque queríamos ver como era o produto de perto. Nem sempre é possível fazer esse tipo de coisa, porque as lojas não possuem todos os modelos disponíveis. Tenho uma amiga que quer comprar uma secadora de roupas, mas só acha na internet ou em catálogo de loja. No nosso caso, conseguimos ver o modelo que queríamos, abrimos, tocamos e vimos o tipo de material.
Nossa geladeira idosa era branca e eu não via problema algum em comprar outra assim também. Mas como a diferença de valor da branca para a de inox era somente de 100 reais, decidimos comprar a de inox. O inox é colocado somente nas portas, porque as laterais levam uma pintura num tom de cinza. Se ela fosse toda forrada com inox, ficaria muito mais cara.

Bem, estamos aguardando a entrega da nossa nova geladeira que deverá chegar em breve. Acompanhamos o pedido pela internet também e sabemos que já está no transporte desde ontem.

Sempre encontramos algumas reclamações e/ou elogios sobre o que pesquisamos. Decidimos então se vale a pena adquirir ou não.
Vale lembrar que alguns sites já prestam o serviço de comparação dos modelos, vantagens/desvantagens, chegando até a melhor relação custo-benefício.

Hoje, apesar de termos tido uma noite com o clima bem fresco, foi um dia ensolarado. Após o café da manhã, fomos caminhar na praia, eu e meu marido. Os trajes já não são os de verão, porque apesar do sol brilhar, corre uma brisa bem fresquinha. Mas a caminhada é boa mesmo assim. É o momento em que relaxamos e conversamos, aproveitando a amplitude e a paisagem.
O céu estava lindo, um verdadeiro "céu de brigadeiro". Aqui vale uma observação: não há qualquer tipo de relação gastronômica para explicar a origem de tal expressão popular. A sua origem vem de uma antiga prática existente entre os membros da Força Aérea, porque o brigadeiro ocupa o mais importante posto de comando. Geralmente, em razão de sua importância, esse oficial só faz voos quando o céu apresenta condições favoráveis.
Veja no alto do post, uma panorâmica de como estava o dia e o céu de hoje.

Agradeço a Deus pela semana e por termos encontrado logo o produto que precisávamos.

E você, faz compras pela internet? Como faz suas pesquisas? Deixe nos comentários.


52 semanas de gratidao

Este texto participa também da Blogagem Coletiva Semanal #52semanasdegratidão de Elaine Gaspareto, cujo objetivo é valorizar e compartilhar nossas pequenas e grandes alegrias... nossas vivências e aprendizados.




Me acompanhe nas Redes:
                                                          
Compartilhar:

A despedida faz parte de nossas vidas

DESPEDIDA

despedida

Já está chegando a hora de ir
Venho aqui me despedir e dizer
Em qualquer lugar por onde eu andar
Vou lembrar de você
Só me resta agora dizer adeus
E depois o meu caminho seguir
O meu coração aqui vou deixar
Não ligue se acaso eu chorar
Mas agora adeus

No dicionário, a definição de despedida é “ato ou efeito de despedir(-se); partida, saída, separação, demissão, adeus; ato ou efeito de pôr termo; fim, acabamento, termo, conclusão”.

Despedida, quer seja boa, quer seja ruim, faz parte da nossa vida. E conforme passam os anos, aprendemos a conviver com ela.
Já vivenciei muitos momentos de despedida ao longo da minha jornada. Alguns bons, outros nem tanto. Me despedi da infância, da menina insegura que eu era, da solidão que vivi alguns anos, de alguns amigos queridos por ser assim necessário, do meu esposo todas as vezes que embarcava num navio a trabalho, de empregos, de locais que frequentava e passaram a não me fazer bem, do meu pai que se foi, de locais que morei e amava, até de alimentos que apreciava e percebi que não eram saudáveis.

Algumas vezes temos que nos despedir de algo que nos faz mal. Deixar de lado aquilo que está nos consumindo, tirando nossa alegria. Nem sempre isso é fácil. Você vê que precisa “virar as costas” para aquilo e seguir em frente.

Superar uma despedida, às vezes demanda tempo. Sentimos falta do que ou de quem foi embora.

Alguns momentos de despedida são meio tristes, meio felizes. Passei por isso no ano passado, quando minha filhota foi estudar em outro Estado.
Fiquei feliz pela possibilidade de ela entrar em uma universidade com uma boa colocação no ranking. Mas, ao mesmo tempo, fiquei triste por ter que deixá-la ir.
Fizemos uma espécie de festa para nos despedirmos dela. Ela convidou algumas amigas e alguns familiares.
Cada um falou algumas palavras para ela, desejando que se desse bem em sua escolha. Eu, cantei para ela essa música cuja letra escrevi no início, de Roberto Carlos. Adivinha! Ela chorou!
Depois isso virou rotina. Ficamos juntas por um tempo e temos que nos despedir. Tanto quando vou visitá-la, quanto quando ela vem passar um período em casa.

Outra despedida que me deixou meio triste, meio feliz, foi quando minha mãe foi morar em outra cidade.
Ela precisou ir para que tivesse uma qualidade de vida melhor, pois é idosa e diabética. Além disso, enrolou-se financeiramente e não teve condições de manter-se.
Um de meus irmãos a levou para morar na cidade em que já residia, que fica a uns 300 quilômetros de onde resido. Isso aconteceu no ano de 2013, mas sinto falta de tê-la próxima. Sempre ia à sua casa tomar um café, conversar... Mas sei que isso foi para o bem dela.
Algumas vezes no ano, nos vemos, mas sinto sua falta.

O que aprendemos com as despedidas? Amadurecemos. Entendemos que não temos domínio sobre as coisas e principalmente sobre as pessoas. Nem temos que ter essa pretensão, porque cada um é livre para escolher o seu caminho. Aprendemos também a valorizar o que temos e os momentos que vivemos com quem amamos.

Por isso, meu conselho é: viva hoje, ame hoje, sorria hoje, aproveite a vida hoje. Pode ser que haja uma despedida a qualquer momento e o amanhã seja diferente.


blogagem coletiva



Me acompanhe nas Redes:


Compartilhar:

Páscoa, momento de gratidão

Páscoa

Sinto gratidão por tudo o que tenho e não me refiro somente a coisas materiais. Refiro-me também aos bons sentimentos, à alegria de viver e por aceitar a mim mesma, exatamente como sou. 

"Se você se concentrar no que você não tem, você nunca,
nunca tem o suficiente." Oprah Winfrey

Nunca almejei riquezas, sempre desejei ter o suficiente para viver. De conforto eu gosto, mas luxo nunca me atraiu, nunca corri atrás disso. No entanto, posso dizer que Deus me concedeu e tem concedido muito além do que pedi ou pensei.

O que eu sempre quis na vida, de verdade? Amar e ser amada. Para mim essa é uma das maiores riquezas que se pode almejar. Um dia desejei e orei por isso e sou muito amada. Amada por Deus, por mim mesma, pelo meu marido (que além de me amar, mostra-se sempre muito apaixonado), por minha filha, por meus familiares e por meus amigos. 

Quando enfatizo que sou amada por mim mesma, é porque nem sempre foi assim. Houve época em que até me odiava e queria ser diferente.
Achava meus seios grandes demais e queria ter cabelos lisos. Me achava feia e detestava a forma como me vestia (nunca nada era bom o suficiente). Além de me sentir sempre mal vestida em todos os lugares, achava meu pé grande demais (calço 39 e não tenho nem 1,60m). Tudo isso era só na aparência. Era uma complexada! Dos 14 aos 20 anos, sofri muito com essas coisas.

Mas o pior em mim era meu interior. Eu não amava a Deus, não amava minha família, odiava minha mãe, tinha muita maldade no coração, me achava burra, não me valorizava e me deixava ser vista como um objeto.
Eu simplesmente ignorava o amor de Deus e de minha família por mim. Era revoltada com minha mãe por ter muitos filhos e em virtude disso vivermos uma vida difícil financeiramente. A falta de amor, me cegava. 

Um dia tive um encontro com Deus. Reconheci o sacrifício que Seu Filho fez por mim. Sei que nem todos acreditam, mas eu acredito que Jesus é o Filho de Deus! Abri meu coração para Ele e meu interior começou a mudar.
Meu coração se encheu de amor por minha mãe e minha família.  Passei a me valorizar, entendi que não era burra e que não deveria ser tratada como objeto. Tudo isso só foi possível porque, por estar infeliz, busquei ajuda espiritual. 

A Páscoa cristã passou então a fazer sentido para mim. Mais do que comer chocolates (o que é muito bom!), entendi que posso ser feliz sempre, porque alguém já levou minhas culpas. Ele sofreu, para que eu fosse feliz.

Depois de um tempo, passei a aceitar meu corpo como era, sem complexos. Só quem é complexado, pode entender a que me refiro. A gente só pensa naquilo que considera como "defeito" em si mesmo. Além disso, quem é complexado, acha que os outros só enxergam exatamente aquele "defeito". 

A maturidade permite que você tire os olhos de si mesmo e enxergue mais o próximo. Percebe que nem tudo gira ao seu redor e nem tudo é por sua causa. A gente se torna mais altruísta e empático com o passar do tempo. 
A insegurança de sempre achar-me a mais mal vestida em qualquer lugar, foi-se (demorou!), assim como veio a aceitação do meu cabelo como é (isso é recente). Tudo foi acontecendo aos poucos.

Com a maturidade, também comecei a dar valor a outras coisas que não considerava importantes quando mais nova. Estar sempre ao lado de minha família (marido e filha) tornou-se prioridade. Curtir meus irmãos e mãe é outra prioridade, assim como meus amigos. 

Desejo que você seja feliz consigo mesma(o) e que ame aqueles que estão ao seu redor. Que Deus te abençoe. Apegue-se a Ele! Ele dá forças ao que está cansado e dá sabedoria àqueles que pedem.

Sou grata! Sou grata!
Feliz Páscoa!



Este post participa da Blogagem Coletiva Semanal #52semanasdegratidão de Elaine Gaspareto, cujo objetivo é valorizar e compartilhar nossas pequenas e grandes alegrias... nossas vivências e aprendizados.





Me acompanhe nas Redes:
Compartilhar:

Lembranças no olhar, no pensamento e no coração.

Lembranças

Despedidas deixam saudades e lembranças. Muitas vezes traz consigo uma certa tristeza, uma certa angústia. Algumas vezes traz saudades do que se foi. Mas as boas lembranças podem nos consolar.

Normalmente nos despedimos de pessoas por causa de separações. Não estou pensando em casamento, mas em pessoas que se vão. Vão para outra cidade, outro pais ou vão para longe de qualquer outra forma, saindo de nossas vidas.
Há pessoas que algumas vezes, apesar de continuarem perto fisicamente, vão para longe dos pensamentos, dos sentimentos. Outros se vão porque morrem, e deixam saudades.

Algumas despedidas emocionam. Um exemplo é quando alguém vai viajar e a gente sabe que aquela é uma oportunidade única. Torcemos para que tudo dê certo e que ela aproveite bem.
Outro exemplo, é quando saímos de casa para estudar e morar fora ou quando nos casamos e nos despedimos de nossos pais. Iniciamos uma nova jornada e o cordão umbilical deve ser cortado. São situações que emocionam.

Quando nos desligamos de uma empresa ou somos desligados, também há uma despedida. Despedida da rotina que tínhamos por um bom tempo, despedida dos colegas, despedida até de alguns planos que precisam ser deixados de lado. Podemos passar por um período de luto e depois só ficam as lembranças, boas ou ruins.
Algumas despedidas são espontâneas, outras são forçadas e podem trazer um vazio na vida e no coração. 

E as coisas? Os brinquedos na infância são um exemplo de coisas que se vão. Quem não lembra do Andy, no filme de animação Toy Story 3, quando teve que se desfazer de seus brinquedos? Teve dificuldades de se despedir de alguns, tanto que resolve levar o Woody para a faculdade com ele.

Da minha infância, só fiquei com lembranças, nada palpável. Mas, minha filha, que já está com 20 anos, não quer se despedir de alguns brinquedos. Um exemplo, são suas primeiras panelinhas que ganhou de um tio. Outra coisa que guarda com carinho, é seu primeiro cobertor (da Minnie), que é mesmo muito foto. 
Eu, como mãe, resisto em me despedir e guardo algumas coisas que foram dela, como todos os seus dentes de leite. Guardo ainda alguns desenhos que fez quando pequena. Guardo também o Diário da Mamãe, quando fazia minhas anotações sobre a gestação e o Álbum do Bebê no qual registrei seus primeiros anos de vida.

Meu marido tem dificuldades em se despedir de seus livros. Temos muitos em casa. Possui o livro de Francês que utilizou no Ensino Fundamental em 1977 mais ou menos. Lembra sua adolescência.

Na verdade, no quesito coisas, o termo correto seria desapego, mas pode haver também esse sentimento de estar se despedindo de algo considerado importante. Uma ideia legal, é fotografar aquilo que você gosta, mas vai desapegar. É difícil nos despedirmos de coisas que nos trazem boas lembranças. 

Fotos também nos permitem relembrar de momentos, de pessoas das quais nos despedimos e de coisas. De uns anos para cá, isso ficou mais fácil por causa da quantidade de fotos digitais tiradas com câmeras ou aparelhos celulares. 

Atualmente, as redes sociais nos permitem ter contato com pessoas que se foram ao longo da vida. É possível interagir e relembrar fatos compartilhados anos atrás. Nos permitem também, relembrar os brinquedos e brincadeiras que fizeram parte da nossa geração.

Eu sou muito ligada em jingles desde criança e encontro alguns no ciberespaço. Lembro de vários, como o do Café Seleto, das Balas Juquinha, das Casas Pernambucanas, do Guaraná Antárctica, do Iogurte Vigor, etc. Quando penso nisso, vem um certo sentimento de nostalgia. Enquanto escrevo esse texto, ouço os jingles no Youtube.

A cada chamado da vida, o coração deve estar pronto para a despedida e para novo começo, com ânimo e sem lamúrias. Aberto sempre para novos compromissos. Dentro de cada começar mora um encanto que nos dá forças e nos ajuda a viver. Hermann Hesse

Lembro de parte da música dos Paralamas do Sucesso que diz "Não estou a seu lado, mas posso sonhar... aonde quer que eu vá, levo você no olhar".

Sou grata por poder levar minhas lembranças no olhar, no pensamento e no coração.


Este post participa da Blogagem Coletiva Semanal #52semanasdegratidão de Elaine Gaspareto, cujo objetivo é valorizar e compartilhar nossas pequenas e grandes alegrias... nossas vivências e aprendizados.



Me acompanhe nas Redes:




Compartilhar:

Intercâmbio em Londres - um sonho possível

Londres - mar de poppies
Tower of London - cada poppy ou papoula vermelha de cerâmica colocada ali,
representa um soldado britânico morto na Primeira Guerra Mundial.

Fazer uma viagem de intercâmbio é o sonho de muitos jovens. Londres é um dos locais muito procurados para realizá-lo. Mas é preciso ter atitude e coragem para encarar o desafio que não é só financeiro. 

Os filhos crescem e não podemos viver suas vidas. Entendo que devemos dar amor e dar condições (dentro de nossas posses, é claro!) para que ao crescerem, escolham seus caminhos.

Quando minha filha nasceu, eu tinha 32 anos. Ela foi desejada e sua chegada foi planejada por mais de 6 anos. Sonhamos para ela um futuro de sucesso.
A gente sonha sonhos bons para nossos filhos. Nem sempre são sonhos grandes, mas normalmente, bons. Não os criamos para nós mesmos, mas para que tenham autonomia de vida. Desejamos também que façam boas escolhas sempre. Mas, o certo é não criar muitas expectativas, pois a vida é deles. Eles traçarão seus próprios caminhos. O que podemos fazer, é pedir a Deus que os guarde e dê sabedoria em suas escolhas.

Desde pequena, tentei, junto com meu marido, dar uma educação de autonomia. Ela brinca até hoje comigo, dizendo que eu nunca dava as respostas às perguntas que me fazia quando realizava as tarefas da escola. Minha ideia era de que ela deveria aprender por si mesma, buscar a resposta no conteúdo disponibilizado ou raciocinar a respeito do assunto. Como mediadora de aprendizagem, sempre respondia com outra pergunta (risos) e ela na maioria das vezes conseguia resolver. Queria que ela pensasse e não dar a resposta pronta. Minha área é Humanas e a do pai, Exatas, então quando se tratava de Matemática e Física, era com ele. Nunca exigimos que tirasse 10 em tudo e ela tirava nota máxima em poucas matérias. Como professora de Informática, cheguei a lidar com crianças cujos pais faziam suas tarefas. Nem sequer a letra disfarçavam. Isso cria dependência e pode gerar adultos inseguros. Devemos deixar nossos filhos crescerem em todos os âmbitos. 

Sou grata, porque ela foi sorteada com uma bolsa de estudos de Inglês para um semestre quando tinha 9 anos. Gostou muito e seu aproveitamento foi excelente. Resolvemos nos esforçar para que continuasse estudando, o que aconteceu por mais 7 anos. Fez um exame que lhe deu a proficiência, podendo lecionar. 

Uma coisa que sempre deixei claro para ela, é de que nada caía do céu e que tudo se consegue com trabalho e esforço. Dizia para ela que dinheiro não dava em árvore. Nunca incentivei o uso de roupas e calçados "de marca" porque queria que se adequasse ao que podíamos lhe proporcionar. Nunca vi isso como prioridade e hoje colho frutos disso em suas atitudes. Uma roupa ou calçado tem que ter qualidade e durabilidade razoável para serem usados, não para ostentar. Sinto gratidão por ter uma filha simples que não exige nada de nós, além do que podemos.

Quando tinha 7 anos, começamos a pagar mensalmente um pacote de Previdência Privada que seria resgatado quando ela completasse 17 anos. Fiz isso sob o conselho de uma amiga querida que trabalhava num banco. Conselho bom, porque me forçava mensalmente a guardar um valor pequeno que foi aumentando mês a mês. A intenção era usar esse dinheiro para realizar algum sonho dela.

Quando tinha 14 anos, fez uma viagem para o Sul do Brasil. Até já escrevi sobre a comemoração da formatura do 9º ano do Ensino Fundamental. Foi sua primeira viagem sem nossa presença. O diretor da escola foi junto com a turma. Ela passou mal e tive que monitorar sua saúde à distância. Coisas de mãe. Nessa época, ela já sonhava em sair do Brasil. Pensou em fazer o High School (Ensino Médio) nos Estados Unidos. Acabou não realizando esse sonho, porque o pai a achava imatura para permitir que ficasse tanto tempo fora. Não aconteceu.

Passou a sonhar então com a ideia de morar um tempo em Londres. A incentivei, mas o pai só observava e achou que deveria fazer uma pequena viagem no Brasil, para ver como seria. Então, sua primeira viagem de avião, sozinha, foi aos 16 anos para a casa de um tio em Belém/PA.
O sonho de morar em Londres foi sendo delineado aos poucos. Tirou o passaporte, fomos juntas a várias agências de intercâmbio de nossa cidade para pesquisar os preços. Ao mesmo tempo, muitas pesquisas foram feitas por ela, seguindo vários blogs e assistindo vários vídeos sobre Londres e intercâmbios. Mas, durante todo esse tempo, não dissemos nada a ela sobre a reserva que tínhamos. Ela não tinha nenhuma certeza de que seria possível até o momento em que fechei o contrato com a empresa. A única coisa que tivemos que comprar à parte, foram as passagens de ida e volta, porque o restante, a reserva cobriu.

Londres

Então finalmente, com 18 anos completos (ela preferiu assim), foi para a Inglaterra. Passou doze semanas em Londres, um sonho que foi sendo nutrido e desejado ansiosamente por ela. Foi um desafio que ela conseguiu enfrentar pela força de caráter e autonomia. 


Rio Tâmisa - Londres

Contei no Blog sobre o sonho de ir a Londres. Farei um post somente sobre o intercâmbio, tudo contado por ela mesma.

Meridiano de Greenwich em Londres

Contei a história toda, porque às vezes não achamos que é possível realizar um sonho como esse. Mas é possível sim, com planejamento, pesquisa e tranquilidade. Sem desespero e de preferência, sem se endividar. Basta ter paciência e não desistir diante das dificuldades.

Sou grata por termos conseguido realizar esse sonho, no tempo certo.



Este post participa da Blogagem Coletiva Semanal #52semanasdegratidão de Elaine Gaspareto, cujo objetivo é valorizar e compartilhar nossas pequenas e grandes alegrias... nossas vivências e aprendizados.


Me acompanhe nas Redes:


Compartilhar:
Proxima  → Inicio

Aprenda a fazer brigadeiro gourmet

TRADUZA O TEXTO:

Seguidores

Postagens populares

Total de visualizações

.