Um blog de variedades: organização do lar, dicas de nutrição e saúde, textos autorais, resenhas, culinária saudável, viagens e receitas.


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Cabe tudo: histórias e aventuras



fusca com prancha
Imagem: Pexels

Meu marido conta que quando criança, seus pais partiam com outras famílias e faziam piqueniques na praia. Normalmente as praias escolhidas eram Itaipu ou Araruama em Niterói/RJ. Eram seis filhos, mas eles conseguiam colocar todos dentro do carro e seguiam. Naquela época, quem não cabia sentado nos bancos, viajava no porta-malas e isso era o máximo para as crianças.
Quando lá chegavam, colocavam quatro carros de tal forma que conseguiam estender uma lona por cima e assim organizavam tudo e passavam o dia.
As crianças brincavam o dia inteiro, curtindo junto aos amigos e primos que também lá chegavam, numa espécie de caravana.

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Criar e preencher memórias com viagens vale a pena


relógio 24 horas
Foto: divulgação no site bemparana.com.br

Que tal preencher suas memórias com viagens? Se você está vivo, ainda dá tempo! Tenho uma amiga blogueira que possui um livro (disse que vai me emprestar) cujo título é 1000 Lugares para Conhecer Antes de Morrer de Patricia Schultz. Ela tem um blog cheio de dicas de viagens e suas experiências, o Michellândia (recomendo que faça uma visita).

Algumas viagens que fazemos com a família tornam-se inesquecíveis. Já contei aqui no blog que viajamos muito, mas a maioria das vezes para rever parentes, porque a maioria deles não reside em nossa cidade.
Minha filha sempre se lamentou um pouco em relação a isso, pois queria fazer viagens de lazer, conhecer outros lugares. Por isso, junto com ela consegui planejar uma viagem para um lugar legal dentro de nossas posses, há um tempo atrás.

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Festa afetiva: explicando a diferença entre o ter e o ser

bolo
Foto: acervo pessoal / Raquel Trindade

Parece que foi outro dia quando adentrei à sala de parto e o médico me disse que daqui a pouco estaria com meu bebê nos braços. O bebê não me deixou saber nos ultrassons se era menina ou menino até a hora do nascimento. Foi uma emoção muito grande quando soube que era uma menina. Momento inesquecível em que chorei muito, mas de alegria.
Ela era perfeita e muito parecida com o pai. Parecia até ser só filha do meu marido. A gente carrega na barriga por 9 meses e, em alguns casos, quando nascem, parecem nem ser nossos filhos.
Ela mudou, ficou toda "misturada" com a minha genética e a dele. E foi justamente por isso que eu um dia desejei engravidar (só depois de casada, antes disso eu dizia que nunca seria mãe), para ver como seria a "mistura" de nós dois. Gostei do resultado (risos).

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TAG: O Grande Dia


Nunca tinha respondido a uma TAG, mas resolvi responder para participar de uma interação num grupo de Facebook. Ninguém tinha me pedido para responder alguma ainda, então encontrei várias no blog Perguntas Para Tags. Escolhi essa, porque estamos no mês de maio, que é considerado o mês das noivas. Apesar disso, me casei no mês de outubro. Já havia escrito o post Quer casar comigo? sobre o assunto.


noiva no grande dia


1 - Como escolheu o vestido?
Eu ia escolher o modelo, mas a costureira me mostrou um que estava quase pronto e a noiva tinha desistido dele porque se encantara com outro. Faltava terminar, mas eu o amei assim que vi.

2 - Era o vestido dos seus sonhos?
Sim. Do jeitinho que eu queria. Era dos modelos que as noivas usavam na época.

3 - Se arrependeu da escolha?
Absolutamente! Mas, como não faria nada com ele depois, tirei depois da festa e já deixei com a costureira para vendê-lo. Soube de mais duas moças que casaram com ele e fiquei feliz.

4 - Onde se arrumou?
Na casa da cabeleireira e maquiadora.

5 - Quem te arrumou?
A própria cabeleireira e maquiadora que também era minha amiga.

6 - Gostou do resultado?
Amei. Ela não exagerou na maquiagem, do jeito que eu queria. E ainda me emprestou os brincos da filha, porque eu esqueci de levar os meus.

7 - Estava ansiosa ou nervosa?
Estava ansiosa sim, eufórica e muito feliz. Não estava nervosa.

8 - Casou na igreja ou salão?
Na igreja, que por sinal, estava lotada.

9 - Com quem você entrou?
Com meu pai. Somos em três filhas, mas ele só entrou comigo porque faleceu pouco tempo depois. Minhas irmãs só se casaram alguns anos a frente.

10 - Teve marcha nupcial?
Claro! Fiz questão! Acho a marcha nupcial maravilhosa e emocionante. Não via outra opção na época. 

11 - Como era o sapato?
Era um scarpin prata velha. Eu já o tinha e estava novinho, pois usara no casamento de uma amiga em que fui madrinha, então economizei nos gastos. Minha mãe odiou a ideia e disse que sapato de noiva tinha que ser branco. Nem liguei e fui com ele mesmo.

12 - Como era o buquê?
Era feito com flores naturais, somente rosas amarelas e cor de rosa. A igreja também foi enfeitada somente com rosas, porque fiz questão.

13 - Chegou atrasada?
Sim. 30 minutos, porque a etiqueta permitia. Mas acabei entrando muito depois por causa da organização dos padrinhos.

14 - Fato emocionante
A cerimônia em si, porque aquele era o meu momento de ser "a princesa". Era o "meu" dia e tudo estava de acordo com o que eu tinha sonhado. Nessas horas, o noivo é um coadjuvante (risos). Muito embora, meu noivo estivesse maravilhoso com o uniforme azulão da Marinha.
Foi também sentir a emoção do meu pai ao adentrar a nave comigo. Ele estava realmente muito nervoso e tremia. Senti o quanto aquele momento estava sendo importante para ele. 

15 - Fato engraçado
Meu irmão, que tinha 8 anos, foi pajem junto com uma prima minha de 6 anos e depois uma sobrinha de 5 anos entrou com as alianças. Na saída, meu irmão não pestanejou e deu os braços para as duas. A igreja inteira riu.

Amei responder essa TAG, porque nunca tinha escrito sobre alguns detalhes pedidos aqui, do meu casamento. Posso dizer sem errar, que esse foi um dos dias mais felizes da minha vida.


noiva saindo do carro


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Algumas viagens que fiz pelo Brasil

entrada da cidade de santos

Viagens

Gosto de viajar. Penso que é um investimento que se faz, cujas lembranças ficam para toda a vida. Infelizmente quase não tenho fotos da minha adolescência e não possuo fotos das primeiras viagens. Mas depois de um certo tempo, passei a registrar várias paisagens, curiosidades e momentos que vivi nessas viagens. Por esse motivo, tenho em casa fotos de muitos lugares nos quais já estive. Os milhares de negativos que possuía de vários anos, mandei digitalizar e foram gravadas em DVD.
As viagens podem ser regionais (no próprio estado), nacionais (no próprio país em que vive) ou internacionais (conhecendo outro país ou países). Já realizei esses três tipos de viagens. Nessa postagem, citarei apenas algumas viagens nacionais mais antigas.

Algumas viagens que fiz pelo Brasil

Minha primeira viagem foi no início da adolescência, quando fui com meus avós para a casa de uma tia em Itapecerica/Minas Gerais.

Na adolescência fui várias vezes para a casa de uma amiga em Camburi, um bairro de São Sebastião que fica no Litoral Norte de São Paulo. Viajei também para a cidade de Rio Grande/RS, quando uma amiga do Ensino Médio foi morar lá e passei férias. Com uma outra amiga, fui à Serra Negra e Ilhabela. Fui a Caldas Novas/GO.
Também viajei com uma família de amigos e exploramos um pouco o Sul do Brasil. Mais especificamente, fui com eles à Curitiba, Paranaguá, Ilha do Mel, Joinville, Gramado, Florianópolis (fomos à muitas praias) e São Francisco do Sul. Já havia citado um pouco dessas viagens no post Viajando pelo Brasil.


Mas houve uma época em que tirava férias do serviço no mês de novembro e todas as minhas amigas estavam trabalhando. A solução: viajar sozinha. Fiz muitas viagens e conheci Belo Horizonte/MG e Região dos Lagos/RJ: Cabo Frio, Búzios e Arraial do Cabo. Fui à cidade do Rio de Janeiro sozinha e meu marido como carioca, até hoje diz que isso foi muita loucura.


Sempre pensei assim: se um dia eu me casar com alguém que não goste de viajar, já terei viajado bastante. Realmente, meu marido gosta de viajar  bem menos do que eu. Apesar disso, acabamos viajando bastante porque os familiares dele moram todos distantes de nós, em outros Estados. Outro motivo pelo qual viajamos bastante é porque alguns de meus irmãos e minha mãe foram morar no interior.

Tenho paixão por viagens, mas o melhor mesmo, é quando volto para casa sã e salva de acidentes, assaltos, sequestros e outras coisas ruins que podem acontecer. Sinto um alívio muito grande quando vejo o grande peixe na entrada da minha cidade. Já traz a sensação de estar entrando em casa.
Sou grata por todas as viagens que já fiz na vida e por sempre voltar bem.


52 semanas de gratidao

Este texto participa também da Blogagem Coletiva Semanal #52semanasdegratidão de Elaine Gaspareto, cujo objetivo é valorizar e compartilhar nossas pequenas e grandes alegrias... nossas vivências e aprendizados.



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Um pouco sobre minha mãe e sobre eu ser mãe

Resolvi escrever um pouco sobre minha mãe e sobre eu ser mãe, porque em breve comemoraremos o Dia das Mães.
Quando a gente é mãe, a gente é mãe todos os dias, mas infelizmente há filhos que só percebem isso nesse período. Então, vamos comemorar e que elas sejam lembradas e homenageadas nesse dia.

Já escrevi aqui no blog sobre Como Surgiu o Dia das Crianças aqui em casa e hoje vou escrever um pouco Como Surgiu o Dia das Mães.

Um pouco de história

Anna Jarvis perdeu sua mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, em maio de 1905, na cidade de Grafton, no estado da Virgínia Ocidental, EUA. Com a morte da mãe, Anna, diante do sofrimento e da dor que sentiu, decidiu organizar com a ajuda de outras moças, um dia especial para homenagear todas as mães e para ensinar às crianças, a importância da figura materna.
No caso do Brasil, o Dia das Mães foi comemorado pela primeira vez em 12 de maio de 1918, na Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. Mas foi somente em 1932 que o Dia das Mães passou a ser celebrado em todo segundo domingo do mês de maio.

mae

Um pouco sobre minha mãe

Eu tinha uns 4 aninhos e lembro de minha mãe brincando de casinha comigo. Foi minha primeira amiga, minha primeira fã, minha primeira professora (foi mesmo quem me alfabetizou). Me deu o primeiro beijo, me deu o primeiro banho e me deu o primeiro alimento saudável (mamei muito!).

Ela sempre me contou como a hora do meu nascimento foi tranquila. Havia feito uma mudança no dia anterior e estava muito  cansada. No início da noite, começou a sentir algumas dores e dirigiu-se ao hospital. A parteira a atendeu, examinou e disse que não estava na hora ainda. Mas, como já estava um pouco tarde, sugeriu a ela que dormisse lá mesmo. Vale a explicação de que minha mãe trabalhava num outro hospital da região, assim como duas de suas irmãs e a parteira a conhecia. Serviu-lhe um copo de leite e foi colocada para dormir. Quando acordou, à 1 hora da manhã, eu estava nascendo. Não sentiu as contrações, o rompimento da bolsa amniótica e nem nada. Só me percebeu saindo num parto mais do que normal. Sempre fez questão de me dizer que não dei trabalho para nascer.

Hoje já é idosa (completará 80 anos em breve), mas, apesar de ter sete filhos, percebo o carinho que transborda dela quando me vê ou ouve minha voz. Não enxerga direito e às vezes se confunde, mas quando chego perto e pergunto se sabe quem sou, ela diz "é Raquel!" e ri como se eu ainda fosse uma criança, a sua menininha. Na fase de adolescência, fui rebelde e dei muito trabalho a ela, mas um dia "acordei" e passei a dar o valor que merece. Amo minha mãe!


Um pouco sobre eu ser mãe

Eu nunca sonhei em ser mãe, não sei se isso foi porque tive muitos irmãos ou talvez por ser medrosa e achar que a hora do parto seria o fim do mundo. Quando me casei, porém, parei para pensar: que graça teria estar casada e não ver um fruto dessa união? Comecei a imaginar como seria a "mistura" de nós dois (eu e meu marido) e então comecei a aceitar a ideia. Demorou 6 anos e 9 meses para isso acontecer, porque preferimos esperar um pouco.
Na época em que me casei, meu esposo trabalhava viajando em navios mercantes e algumas vezes ficava meses fora de casa. Eu o acompanhei em viagens ao exterior e pela costa do Brasil. Ficávamos então imaginando como seria difícil se tivéssemos uma criança que só poderia embarcar para o exterior quando completasse 3 anos. Eu não poderia mais viajar com ele por um bom tempo. Além disso, esposa de marítimo acaba sendo mãe e pai dos filhos. Eu não me sentia segura para isso e decidimos esperar. Ele saiu da Marinha Mercante e no ano seguinte nossa filha nasceu.

Só me senti realmente grávida quando vi meu bebê no exame de Ultrassonografia, já na 14ª semana de gestação. Esse foi o momento em que realmente percebi que seria mãe. E agora, o que fazer? Me preparar, é claro! Mas como? Me cuidar, seria a melhor forma. Me alimentar bem, dormir bem, praticar atividade física, evitar aborrecimentos e stress...
Não tive enjôos e a grande diferença foi que a barriga começou a crescer. Tive uma gravidez muito tranquila e feliz. Na verdade, me sentia em "estado de graça", curti muito. 
Passei a comer melhor, fazia ginástica para gestante e hidroginástica algumas vezes por semana. Comprei o Diário da Mamãe e fiz todas as anotações de tudo o que me acontecia nesse período. Tenho registrado todas as consultas ao obstetra, meu peso e o desenvolvimento do bebê.

Resolvi que quando meu bebê nascesse, pararia de trabalhar fora de casa, para cuidar dele. Meu marido me apoiou nisso, porque não havia necessidade de deixar o bebê em uma creche desde pequeno. Na época, além de dar aulas de informática no Senac de Santos e na franquia de um amigo, trabalhava também em home office. Quando ela nasceu, permaneci somente com o home office.
Até a hora do parto, achei que fosse um menino, porque nas três ultrassonografias ela havia travado as perninhas e não deixou nada visível. Foi uma grata surpresa para mim e para o pai.

Então, me tornei mãe

Quando ela nasceu, trouxe muitas alegrias para nosso lar, mas também muito trabalho, porque um bebê dá mesmo muito trabalho. Quando me vejo em fotos do período em que ela era pequena, me acho "acabada". Não tinha tempo de me cuidar direito porque toda a atenção era para ela. Eu não era mais dona de mim e nem de costas para ela eu podia virar. Se ela não visse meu rosto, chorava. Eu curti muito por um bom tempo, mas me senti muito esgotada fisicamente também. Eu não tinha tempo para brincar com ela, até por causa do trabalho, mas o pai chegava em casa do trabalho, sentava com ela e brincava. Ainda bem que só tive uma filha mesmo. Mas, passou, ela cresceu e tudo isso fica só na lembrança e no coração.

O trabalho e preocupações que surgem quando um filho cresce, são outros. Hoje, com 20 anos e morando em outro Estado para estudar, me preocupo se está comendo direito e se está dormindo direito. Me preocupo, se precisa de algo que eu possa fazer ou se quer que eu vá estar com ela por um período. Me preocupo, se sinto que está um pouco triste e tento animá-la. 
Penso em minha mãe, criando sete filhos, uma heroína!

Bem, resolvi escrever esse texto porque me sinto muito grata por ser mãe. É um privilégio das mulheres, gerar filhos. E quando não conseguem, podem se tornar mães gerando o filho no coração.

FELIZ DIA DAS MÃES A TODAS AS MAMÃES DO MUNDO!


Esse texto faz parte da Blogagem Coletiva Café com Blog, cujo tema escolhido foi Mamãe querida.

Cafe com blog


52 semanas de gratidao

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A despedida faz parte de nossas vidas

DESPEDIDA

despedida

Já está chegando a hora de ir
Venho aqui me despedir e dizer
Em qualquer lugar por onde eu andar
Vou lembrar de você
Só me resta agora dizer adeus
E depois o meu caminho seguir
O meu coração aqui vou deixar
Não ligue se acaso eu chorar
Mas agora adeus

No dicionário, a definição de despedida é “ato ou efeito de despedir(-se); partida, saída, separação, demissão, adeus; ato ou efeito de pôr termo; fim, acabamento, termo, conclusão”.

Despedida, quer seja boa, quer seja ruim, faz parte da nossa vida. E conforme passam os anos, aprendemos a conviver com ela.
Já vivenciei muitos momentos de despedida ao longo da minha jornada. Alguns bons, outros nem tanto. Me despedi da infância, da menina insegura que eu era, da solidão que vivi alguns anos, de alguns amigos queridos por ser assim necessário, do meu esposo todas as vezes que embarcava num navio a trabalho, de empregos, de locais que frequentava e passaram a não me fazer bem, do meu pai que se foi, de locais que morei e amava, até de alimentos que apreciava e percebi que não eram saudáveis.

Algumas vezes temos que nos despedir de algo que nos faz mal. Deixar de lado aquilo que está nos consumindo, tirando nossa alegria. Nem sempre isso é fácil. Você vê que precisa “virar as costas” para aquilo e seguir em frente.

Superar uma despedida, às vezes demanda tempo. Sentimos falta do que ou de quem foi embora.

Alguns momentos de despedida são meio tristes, meio felizes. Passei por isso no ano passado, quando minha filhota foi estudar em outro Estado.
Fiquei feliz pela possibilidade de ela entrar em uma universidade com uma boa colocação no ranking. Mas, ao mesmo tempo, fiquei triste por ter que deixá-la ir.
Fizemos uma espécie de festa para nos despedirmos dela. Ela convidou algumas amigas e alguns familiares.
Cada um falou algumas palavras para ela, desejando que se desse bem em sua escolha. Eu, cantei para ela essa música cuja letra escrevi no início, de Roberto Carlos. Adivinha! Ela chorou!
Depois isso virou rotina. Ficamos juntas por um tempo e temos que nos despedir. Tanto quando vou visitá-la, quanto quando ela vem passar um período em casa.

Outra despedida que me deixou meio triste, meio feliz, foi quando minha mãe foi morar em outra cidade.
Ela precisou ir para que tivesse uma qualidade de vida melhor, pois é idosa e diabética. Além disso, enrolou-se financeiramente e não teve condições de manter-se.
Um de meus irmãos a levou para morar na cidade em que já residia, que fica a uns 300 quilômetros de onde resido. Isso aconteceu no ano de 2013, mas sinto falta de tê-la próxima. Sempre ia à sua casa tomar um café, conversar... Mas sei que isso foi para o bem dela.
Algumas vezes no ano, nos vemos, mas sinto sua falta.

O que aprendemos com as despedidas? Amadurecemos. Entendemos que não temos domínio sobre as coisas e principalmente sobre as pessoas. Nem temos que ter essa pretensão, porque cada um é livre para escolher o seu caminho. Aprendemos também a valorizar o que temos e os momentos que vivemos com quem amamos.

Por isso, meu conselho é: viva hoje, ame hoje, sorria hoje, aproveite a vida hoje. Pode ser que haja uma despedida a qualquer momento e o amanhã seja diferente.


blogagem coletiva



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Intercâmbio em Londres e a realização de um sonho

londres
Londres


Intercâmbio em Londres

Há tempos queria contar sobre o intercâmbio que minha filha fez em Londres. Mas sempre achei muito difícil, porque não saberia colocar tudo num post. Então, pensei em entrevistá-la. Achei que seria mais fácil se ela respondesse algumas perguntas.

No início, quando pedi que me falasse sobre o assunto, ela resistiu um pouco. Disse que ficaria triste por sempre querer voltar a Londres. Lembrar, traria alegrias, mas uma certa saudade, um gostinho de “quero mais”. Mas, depois concordou em responder minhas questões.

Demorou um pouco, por causa da falta de tempo dela em escrever as respostas. Resolvi então usar outra técnica e pedi que gravasse áudios com as respostas. Assim ficaria mais fácil para mim e para ela.

A realização de um sonho

Quando surgiu a ideia do intercâmbio, eu como mãe, sabia que seria possível em termos de finanças. Havíamos nos preparado para isso, como contei em Intercâmbio em Londres – um sonho possível. Mas, confesso que tinha um certo receio. Deixar minha filha sair do país, sozinha? Seria uma loucura se permitíssemos isso! Como mãe, no fundo não gostaria que saísse de perto de mim. Sempre tivemos um relacionamento de muito carinho uma com a outra. Mas ela cresceu, fui me acostumando com a ideia e tudo se materializou.


hyde park

A contratação do pacote, foi nos seguintes moldes: incluía o curso de inglês na escola Frances King e a moradia com duas refeições por dia - café da manhã e jantar. O almoço, lanches e transporte no dia a dia não estavam inclusos.

rio em londres


Quando surgiu a vontade de fazer o intercâmbio? O que te atraiu tanto nessa possibilidade?
Acho que foi de pesquisar na internet. Eu era fã do McFly, banda inglesa, desde novinha. Por pensar tanto na possibilidade de conhecê-los, virou sonho ir a Londres. Mas a viagem foi muito mais que isso. Tanto que estando lá, nem lembrava da banda.
Confesso que não achei que fosse possível, porque quando quis fazer o High School, meus pais não deixaram. Pensei que fosse por causa do dinheiro. Fiquei muito feliz quando soube que poderia ir.

Qual a sua idade quando fez o intercâmbio e quanto tempo permaneceu em Londres? Sentiu algum tipo de medo quando foi viajar?
Tinha acabado de completar 18 anos e permaneci por 12 semanas. Fui muito feliz nesse período e me senti “em casa”.
Senti medo por uns 3 minutos antes de embarcar, pela expectativa e uma espécie de ansiedade. E quando cheguei lá, senti medo de não ser aprovada na imigração. Me senti aliviada quando passei.
Quando se chega lá, é um choque e quando se tem que voltar, outro choque.

Gostou do local onde morou? E a comida, estranhou algum prato servido?
No primeiro dia não gostei do local. A dona da casa não estava e tinha pessoas estranhas, a casa cheirava a cigarro e achei tudo muito pequeno. Disse para minha mãe que achava que não queria ficar naquela casa. Porque é possível trocar de casa quando o intercambista não se adapta. Depois conheci a família que voltara de viagem e comecei a gostar. As acomodações eram boas e tinha um quarto só para mim. Talvez se eu tivesse ficado num alojamento estaria mais próximo de outros estudantes, mas gostei.
Não estranhei a comida, mas quando eles fazem macarrão, não colocam sal na água. O sal é colocado por cima. O restante, tudo normal. Teve um dia que fiz brigadeiro para a família.

acomodação intercambio

Em que estação do ano você esteve lá? Pegou muito frio?
Cheguei no final do verão, quase começando o outono. Naquele ano o verão tinha sido mais quente que o normal, (teve um Indian Summer). Depois esfriou bem, mas a temperatura mais baixa que peguei foi de 3 graus.

outono em londres

O aproveitamento do curso, foi bom? Você aprendeu algo novo?
O inglês que eu aprendi no Brasil, foi o americano. Tive então mais contato com o inglês britânico, com certas gírias, trocadilhos, coisas do dialeto popular que não aprendemos nas aulas. Essa foi minha maior aprendizagem. O curso também me abriu portas de relacionamentos com mais pessoas e fiz amizades. Por ter sido de segunda a sexta-feira durante a tarde inteira, houve mais convivência. Com alguns do grupo, ainda mantenho contato. Vão fazer parte da minha vida para sempre, mesmo à distância.

Como é o transporte e quais tipos você usou?

Usava ônibus para ir à escola (me deixava em frente) ou ia de trem e metrô. Comprei um tipo de passe que podia ir para qualquer lugar entre a Zona 1 e 3 (onde eu morava). Isso facilitou muito o meu ir e vir. Transporte eficiente e muito pontual (raramente atrasa). Não existe um descaso com a pontualidade.

transporte em londres

Você conseguiu conhecer lugares legais em Londres. Poderia citar algum favorito? Fez compras? Trouxe coisas legais na bagagem?
Meu lugar favorito era Camden Town, um bairro alternativo mais para o norte, com feirinhas, brechós, etc. Fiz todo o tour que os turistas fazem, mas chegou um tempo em que eu por me sentir muito "em casa", já não “turistava” tanto.
Minhas compras foram mais para o dia a dia e coisas para meu uso imediato. Comprei roupas que ainda uso e tinha algumas lojas que eu amava como Primark e Forever 21. Comprei livros num brechó porque era muito barato. Para alguns amigos e familiares, comprei várias lembranças como chaveiros, ímãs e snow globes, além de chás e utensílios para o lar. Apesar de não ter ido com a intenção de comprar muitas coisas, precisei comprar uma mala grande para voltar para casa.

camden town

compras em londres

Fez viagens para conhecer lugares interessantes próximos a Londres? Assistiu a algum espetáculo teatral?
Sozinha, ficou meio difícil. Alguns dos amigos que fiz, moram na Europa e não era atraente para eles fazer essas viagens. Mas sim, viajei.
Fui 
à casa de um amigo do meu tio em Milton Kings. Passei o final de semana com a família. A convivência foi muito boa.
Fiz também uma excursão a Amsterdam que foi boa, mas se fosse hoje, iria por minha conta. Fiquei meio presa com horários e o hotel ficava longe do centro da cidade. Nem deu tempo de ir à casa da Anne Frank. Amei a cidade e moraria lá, com certeza! Não tem quase carros, mas muitas bicicletas. Não existe trânsito ruim e as pessoas são muito educadas. Criaria meus filhos lá.
Quanto a espetáculos teatrais, assisti The Lion King no  West End Theatre e Billy Elliot no Victoria Palace Theatre.

Bem, essa foi a entrevista. Espero que tenham gostado.
Voltou ao Brasil como se estivesse fazendo algo que não queria, meio triste. Ficou meio “assim”, meio estranha, meio “deprê”. 
Me disse que sente falta de lá todos os dias. Mas, nossa realidade de vida é aqui. Não daria para ela permanecer por mais tempo lá. Não tínhamos recursos para sustentá-la fora do país. Tenho certeza de que no futuro irá novamente, mas por sua própria conta. 

Sou grata e ficamos felizes em poder realizar esse sonho, afinal, ela é nossa única filha. Se não fizermos por ela, para quem faremos? Outras pessoas, a gente ajuda, mas filhos... a gente faz tudo por eles!


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