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5 tópicos de uma wishlist especial de viagem

mulher fazendo lista
Foto: pexels.com

Gosto de trabalhar com listas. Vou riscando os itens na medida em que realizo a tarefa ou compro o que preciso. Escrevo num papel, utilizo app no celular, organizo da forma que posso para não esquecer as informações.
Mas quando se trata de wishlist (lista de desejos), nunca tinha feito uma.

Surgiu então o desafio e tentei montar uma. Pensei em algo cuja lista nunca foi feita no papel, mas está em meu coração, embora fale nisso de vez em quando com minha família. Já conheci muitos lugares e já escrevi sobre isso em Algumas viagens que fiz pelo Brasil e Viajando pelo Brasil.

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Navegando pelos mares: minha primeira viagem de navio

Passadiço de um navio
Passadiço - Imagem: pexels.com


Continuando a escrever para o BEDA, hoje trago uma história de um período que marcou a minha vida tanto com alegrias, quanto com desafios.
Me casei e tive que assumir uma vida que não havia sonhado ter. Mas sabe, na verdade não havia sonhado com nada. Nem havia me imaginado casada.

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Cabe tudo: histórias e aventuras



fusca com prancha
Imagem: Pexels

Meu marido conta que quando criança, seus pais partiam com outras famílias e faziam piqueniques na praia. Normalmente as praias escolhidas eram Itaipu ou Araruama em Niterói/RJ. Eram seis filhos, mas eles conseguiam colocar todos dentro do carro e seguiam. Naquela época, quem não cabia sentado nos bancos, viajava no porta-malas e isso era o máximo para as crianças.
Quando lá chegavam, colocavam quatro carros de tal forma que conseguiam estender uma lona por cima e assim organizavam tudo e passavam o dia.
As crianças brincavam o dia inteiro, curtindo junto aos amigos e primos que também lá chegavam, numa espécie de caravana.

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Criar e preencher memórias com viagens vale a pena


relógio 24 horas
Foto: divulgação no site bemparana.com.br

Que tal preencher suas memórias com viagens? Se você está vivo, ainda dá tempo! Tenho uma amiga blogueira que possui um livro (disse que vai me emprestar) cujo título é 1000 Lugares para Conhecer Antes de Morrer de Patricia Schultz. Ela tem um blog cheio de dicas de viagens e suas experiências, o Michellândia (recomendo que faça uma visita).

Algumas viagens que fazemos com a família tornam-se inesquecíveis. Já contei aqui no blog que viajamos muito, mas a maioria das vezes para rever parentes, porque a maioria deles não reside em nossa cidade.
Minha filha sempre se lamentou um pouco em relação a isso, pois queria fazer viagens de lazer, conhecer outros lugares. Por isso, junto com ela consegui planejar uma viagem para um lugar legal dentro de nossas posses, há um tempo atrás.

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Cruzeiro marítimo e a realização de um sonho

navio Costa Fascinosa

Quem acompanha meu blog, sabe que gosto muito de viajar e que desde muito cedo iniciei nessa aventura. Penso que cada viagem é um investimento que fazemos em nossas próprias lembranças e isso levamos para a vida, para nosso futuro, para nossa história. No futuro podemos contar para os amigos, para os filhos, para os netos. Encher a mente com lembranças de viagens é maravilhoso porque traz uma alegria imensa. Quando paro para pensar nos lugares que conheci, lugares que vivi aventuras, lugares que desfrutei na companhia de amigos, família ou mesmo sozinha, é como se viajasse novamente. Quando viajamos, saímos do lugar comum, da rotina, dos afazeres cotidianos e isso é um ótimo exercício, servindo até como terapia. 
Nos últimos anos, no entanto, eu e minha família fizemos poucas viagens a lazer. Viajamos bastante, mas muito mais para rever familiares que moram distantes de nossa cidade. 



No dia 13 de junho é comemorado o Dia do Turista e aceitei o desafio de escrever sobre o tema. Um de meus sonhos como turista era fazer um cruzeiro marítimo. Tenho uma amiga que gosta tanto, que faz a viagem normalmente duas vezes ao ano. Conheci também um casal que faz um cruzeiro anualmente. Várias pessoas que conheço já fizeram esse tipo de viagem e falavam muito bem. Como moro numa das cidades de onde partem os navios, durante a temporada de cruzeiros sempre acabava vendo fotos, sabendo dos detalhes. Para alguns, isso é algo comum, mas para mim, era um sonho a realizar, porque meu marido não queria fazer essa viagem.
Ele levou quase três anos para se empolgar com a ideia e fui nutrindo esse desejo, sonhando com o dia que iria realizá-lo. Isso aconteceu recentemente, mas a espera valeu a pena!

saindo do porto de Santos
Finalmente nos preparamos para viajar. Compramos nossas passagens via internet e escolhemos uma “cabine garantida” interna que poderia se tornar em externa com varanda através de um sorteio. Fomos sorteados e viajamos nesse tipo de cabine. 
Escolhemos um mini cruzeiro de 5 dias e 4 noites no navio Costa Fascinosa, cujo trajeto era Porto Belo/SP, Ilhabela/SP e Angra dos Reis/RJ. Para embarcar, primeiro foi necessário tomar um “chá de cadeira”, aguardando o embarque.
Mas valeu a pena toda a espera, porque na verdade embarcamos num hotel flutuante. Tínhamos tudo a bordo e todas as refeições estavam incluídas no pacote adquirido. Não adquirimos pacote de bebidas por considerarmos desnecessário. Água tinha à vontade o tempo todo e isso é o que costumamos beber.
Pedi informações às pessoas que já tinham feito esse tipo de viagem sobre detalhes e conselhos que pudessem me dar. Uma amiga me disse que nunca despacha mala, leva somente uma mala de mão. Fizemos dessa forma e foi muito mais rápido na hora do desembarque. Outra amiga aconselhou a não comprar nada nas lojinhas até a véspera do desembarque porque os preços caem. Outras me falaram da roupa branca.

O navio Costa Fascinosa é lindo e tem várias opções de lazer como várias piscinas e jacuzzis, teatro de três andares, casino, biblioteca, bares, restaurantes, academia, danceteria, centro comercial, etc. Os ambientes são refinados e ele é todo decorado com obras de arte originais de artistas famosos e emergentes, além de muitas outras reproduções. As noites geralmente são temáticas. Numa delas, tivemos a noite italiana e todos cantaram o “Funiculi Funiculá” tradicional. Numa outra noite teve a festa do branco no deck da piscina.  Teve também o jantar de gala, que foi muito legal de participar. Pelo que pesquisei antes, a noite do branco é comum em quase todos os navios. Portanto, se você vai fazer um cruzeiro, leve uma muda de roupas brancas.
Café da manhã, almoço e jantar eram servidos à la carte (cozinha internacional) ou em self-service. No almoço preferíamos ficar mais livres e íamos no self-service. Porém todas as noites jantamos no restaurante à la carte, no primeiro horário que era às 19h30. Às 22h, no restaurante  self-service, podíamos comer frutas à vontade.


Nossa cabine nos permitiu assistir o nascer do sol como um espetáculo, de forma privilegiada. O por do sol, acabamos não vendo em nenhum dia por estarmos em atividades no horário. Mas, mesmo quem fica em cabine interna, pode assistir a esses espetáculos, saindo para o deck externo. 
Uma das coisas que fizemos todos os dias a bordo, foi participar das aulas de spinning (bicicleta), jump e pilates. Isso foi muito legal, porque não ficamos no sedentarismo por cinco dias consecutivos, afinal, come-se muito bem a bordo.

Foram dias maravilhosos que pudemos desfrutar do navio e admirar lindas paisagens, registrando tudo em fotos e vídeos.

Ainda sonho em fazer outras viagens, mas me sinto muito feliz e grata por ter realizado esse sonho de fazer um cruzeiro marítimo.
Se quiser saber sobre esse tipo de viagem, comece por aqui em Como programar uma viagem de navio?, para ver as dicas.

E você, gosta de viajar? Já realizou a viagem dos seus sonhos? Conta nos comentários!





52 semanas de gratidao

Este texto participa também da Blogagem Coletiva Semanal #52semanasdegratidão de Elaine Gaspareto, cujo objetivo é valorizar e compartilhar nossas pequenas e grandes alegrias... nossas vivências e aprendizados.




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Algumas viagens que fiz pelo Brasil

entrada da cidade de santos

Viagens

Gosto de viajar. Penso que é um investimento que se faz, cujas lembranças ficam para toda a vida. Infelizmente quase não tenho fotos da minha adolescência e não possuo fotos das primeiras viagens. Mas depois de um certo tempo, passei a registrar várias paisagens, curiosidades e momentos que vivi nessas viagens. Por esse motivo, tenho em casa fotos de muitos lugares nos quais já estive. Os milhares de negativos que possuía de vários anos, mandei digitalizar e foram gravadas em DVD.
As viagens podem ser regionais (no próprio estado), nacionais (no próprio país em que vive) ou internacionais (conhecendo outro país ou países). Já realizei esses três tipos de viagens. Nessa postagem, citarei apenas algumas viagens nacionais mais antigas.

Algumas viagens que fiz pelo Brasil

Minha primeira viagem foi no início da adolescência, quando fui com meus avós para a casa de uma tia em Itapecerica/Minas Gerais.

Na adolescência fui várias vezes para a casa de uma amiga em Camburi, um bairro de São Sebastião que fica no Litoral Norte de São Paulo. Viajei também para a cidade de Rio Grande/RS, quando uma amiga do Ensino Médio foi morar lá e passei férias. Com uma outra amiga, fui à Serra Negra e Ilhabela. Fui a Caldas Novas/GO.
Também viajei com uma família de amigos e exploramos um pouco o Sul do Brasil. Mais especificamente, fui com eles à Curitiba, Paranaguá, Ilha do Mel, Joinville, Gramado, Florianópolis (fomos à muitas praias) e São Francisco do Sul. Já havia citado um pouco dessas viagens no post Viajando pelo Brasil.


Mas houve uma época em que tirava férias do serviço no mês de novembro e todas as minhas amigas estavam trabalhando. A solução: viajar sozinha. Fiz muitas viagens e conheci Belo Horizonte/MG e Região dos Lagos/RJ: Cabo Frio, Búzios e Arraial do Cabo. Fui à cidade do Rio de Janeiro sozinha e meu marido como carioca, até hoje diz que isso foi muita loucura.


Sempre pensei assim: se um dia eu me casar com alguém que não goste de viajar, já terei viajado bastante. Realmente, meu marido gosta de viajar  bem menos do que eu. Apesar disso, acabamos viajando bastante porque os familiares dele moram todos distantes de nós, em outros Estados. Outro motivo pelo qual viajamos bastante é porque alguns de meus irmãos e minha mãe foram morar no interior.

Tenho paixão por viagens, mas o melhor mesmo, é quando volto para casa sã e salva de acidentes, assaltos, sequestros e outras coisas ruins que podem acontecer. Sinto um alívio muito grande quando vejo o grande peixe na entrada da minha cidade. Já traz a sensação de estar entrando em casa.
Sou grata por todas as viagens que já fiz na vida e por sempre voltar bem.


52 semanas de gratidao

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Intercâmbio em Londres e a realização de um sonho

londres
Londres


Intercâmbio em Londres

Há tempos queria contar sobre o intercâmbio que minha filha fez em Londres. Mas sempre achei muito difícil, porque não saberia colocar tudo num post. Então, pensei em entrevistá-la. Achei que seria mais fácil se ela respondesse algumas perguntas.

No início, quando pedi que me falasse sobre o assunto, ela resistiu um pouco. Disse que ficaria triste por sempre querer voltar a Londres. Lembrar, traria alegrias, mas uma certa saudade, um gostinho de “quero mais”. Mas, depois concordou em responder minhas questões.

Demorou um pouco, por causa da falta de tempo dela em escrever as respostas. Resolvi então usar outra técnica e pedi que gravasse áudios com as respostas. Assim ficaria mais fácil para mim e para ela.

A realização de um sonho

Quando surgiu a ideia do intercâmbio, eu como mãe, sabia que seria possível em termos de finanças. Havíamos nos preparado para isso, como contei em Intercâmbio em Londres – um sonho possível. Mas, confesso que tinha um certo receio. Deixar minha filha sair do país, sozinha? Seria uma loucura se permitíssemos isso! Como mãe, no fundo não gostaria que saísse de perto de mim. Sempre tivemos um relacionamento de muito carinho uma com a outra. Mas ela cresceu, fui me acostumando com a ideia e tudo se materializou.


hyde park

A contratação do pacote, foi nos seguintes moldes: incluía o curso de inglês na escola Frances King e a moradia com duas refeições por dia - café da manhã e jantar. O almoço, lanches e transporte no dia a dia não estavam inclusos.

rio em londres


Quando surgiu a vontade de fazer o intercâmbio? O que te atraiu tanto nessa possibilidade?
Acho que foi de pesquisar na internet. Eu era fã do McFly, banda inglesa, desde novinha. Por pensar tanto na possibilidade de conhecê-los, virou sonho ir a Londres. Mas a viagem foi muito mais que isso. Tanto que estando lá, nem lembrava da banda.
Confesso que não achei que fosse possível, porque quando quis fazer o High School, meus pais não deixaram. Pensei que fosse por causa do dinheiro. Fiquei muito feliz quando soube que poderia ir.

Qual a sua idade quando fez o intercâmbio e quanto tempo permaneceu em Londres? Sentiu algum tipo de medo quando foi viajar?
Tinha acabado de completar 18 anos e permaneci por 12 semanas. Fui muito feliz nesse período e me senti “em casa”.
Senti medo por uns 3 minutos antes de embarcar, pela expectativa e uma espécie de ansiedade. E quando cheguei lá, senti medo de não ser aprovada na imigração. Me senti aliviada quando passei.
Quando se chega lá, é um choque e quando se tem que voltar, outro choque.

Gostou do local onde morou? E a comida, estranhou algum prato servido?
No primeiro dia não gostei do local. A dona da casa não estava e tinha pessoas estranhas, a casa cheirava a cigarro e achei tudo muito pequeno. Disse para minha mãe que achava que não queria ficar naquela casa. Porque é possível trocar de casa quando o intercambista não se adapta. Depois conheci a família que voltara de viagem e comecei a gostar. As acomodações eram boas e tinha um quarto só para mim. Talvez se eu tivesse ficado num alojamento estaria mais próximo de outros estudantes, mas gostei.
Não estranhei a comida, mas quando eles fazem macarrão, não colocam sal na água. O sal é colocado por cima. O restante, tudo normal. Teve um dia que fiz brigadeiro para a família.

acomodação intercambio

Em que estação do ano você esteve lá? Pegou muito frio?
Cheguei no final do verão, quase começando o outono. Naquele ano o verão tinha sido mais quente que o normal, (teve um Indian Summer). Depois esfriou bem, mas a temperatura mais baixa que peguei foi de 3 graus.

outono em londres

O aproveitamento do curso, foi bom? Você aprendeu algo novo?
O inglês que eu aprendi no Brasil, foi o americano. Tive então mais contato com o inglês britânico, com certas gírias, trocadilhos, coisas do dialeto popular que não aprendemos nas aulas. Essa foi minha maior aprendizagem. O curso também me abriu portas de relacionamentos com mais pessoas e fiz amizades. Por ter sido de segunda a sexta-feira durante a tarde inteira, houve mais convivência. Com alguns do grupo, ainda mantenho contato. Vão fazer parte da minha vida para sempre, mesmo à distância.

Como é o transporte e quais tipos você usou?

Usava ônibus para ir à escola (me deixava em frente) ou ia de trem e metrô. Comprei um tipo de passe que podia ir para qualquer lugar entre a Zona 1 e 3 (onde eu morava). Isso facilitou muito o meu ir e vir. Transporte eficiente e muito pontual (raramente atrasa). Não existe um descaso com a pontualidade.

transporte em londres

Você conseguiu conhecer lugares legais em Londres. Poderia citar algum favorito? Fez compras? Trouxe coisas legais na bagagem?
Meu lugar favorito era Camden Town, um bairro alternativo mais para o norte, com feirinhas, brechós, etc. Fiz todo o tour que os turistas fazem, mas chegou um tempo em que eu por me sentir muito "em casa", já não “turistava” tanto.
Minhas compras foram mais para o dia a dia e coisas para meu uso imediato. Comprei roupas que ainda uso e tinha algumas lojas que eu amava como Primark e Forever 21. Comprei livros num brechó porque era muito barato. Para alguns amigos e familiares, comprei várias lembranças como chaveiros, ímãs e snow globes, além de chás e utensílios para o lar. Apesar de não ter ido com a intenção de comprar muitas coisas, precisei comprar uma mala grande para voltar para casa.

camden town

compras em londres

Fez viagens para conhecer lugares interessantes próximos a Londres? Assistiu a algum espetáculo teatral?
Sozinha, ficou meio difícil. Alguns dos amigos que fiz, moram na Europa e não era atraente para eles fazer essas viagens. Mas sim, viajei.
Fui 
à casa de um amigo do meu tio em Milton Kings. Passei o final de semana com a família. A convivência foi muito boa.
Fiz também uma excursão a Amsterdam que foi boa, mas se fosse hoje, iria por minha conta. Fiquei meio presa com horários e o hotel ficava longe do centro da cidade. Nem deu tempo de ir à casa da Anne Frank. Amei a cidade e moraria lá, com certeza! Não tem quase carros, mas muitas bicicletas. Não existe trânsito ruim e as pessoas são muito educadas. Criaria meus filhos lá.
Quanto a espetáculos teatrais, assisti The Lion King no  West End Theatre e Billy Elliot no Victoria Palace Theatre.

Bem, essa foi a entrevista. Espero que tenham gostado.
Voltou ao Brasil como se estivesse fazendo algo que não queria, meio triste. Ficou meio “assim”, meio estranha, meio “deprê”. 
Me disse que sente falta de lá todos os dias. Mas, nossa realidade de vida é aqui. Não daria para ela permanecer por mais tempo lá. Não tínhamos recursos para sustentá-la fora do país. Tenho certeza de que no futuro irá novamente, mas por sua própria conta. 

Sou grata e ficamos felizes em poder realizar esse sonho, afinal, ela é nossa única filha. Se não fizermos por ela, para quem faremos? Outras pessoas, a gente ajuda, mas filhos... a gente faz tudo por eles!


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Intercâmbio em Londres - um sonho possível

Londres - mar de poppies
Tower of London - cada poppy ou papoula vermelha de cerâmica colocada ali,
representa um soldado britânico morto na Primeira Guerra Mundial.

Fazer uma viagem de intercâmbio é o sonho de muitos jovens. Londres é um dos locais muito procurados para realizá-lo. Mas é preciso ter atitude e coragem para encarar o desafio que não é só financeiro. 

Os filhos crescem e não podemos viver suas vidas. Entendo que devemos dar amor e dar condições (dentro de nossas posses, é claro!) para que ao crescerem, escolham seus caminhos.

Quando minha filha nasceu, eu tinha 32 anos. Ela foi desejada e sua chegada foi planejada por mais de 6 anos. Sonhamos para ela um futuro de sucesso.
A gente sonha sonhos bons para nossos filhos. Nem sempre são sonhos grandes, mas normalmente, bons. Não os criamos para nós mesmos, mas para que tenham autonomia de vida. Desejamos também que façam boas escolhas sempre. Mas, o certo é não criar muitas expectativas, pois a vida é deles. Eles traçarão seus próprios caminhos. O que podemos fazer, é pedir a Deus que os guarde e dê sabedoria em suas escolhas.

Desde pequena, tentei, junto com meu marido, dar uma educação de autonomia. Ela brinca até hoje comigo, dizendo que eu nunca dava as respostas às perguntas que me fazia quando realizava as tarefas da escola. Minha ideia era de que ela deveria aprender por si mesma, buscar a resposta no conteúdo disponibilizado ou raciocinar a respeito do assunto. Como mediadora de aprendizagem, sempre respondia com outra pergunta (risos) e ela na maioria das vezes conseguia resolver. Queria que ela pensasse e não dar a resposta pronta. Minha área é Humanas e a do pai, Exatas, então quando se tratava de Matemática e Física, era com ele. Nunca exigimos que tirasse 10 em tudo e ela tirava nota máxima em poucas matérias. Como professora de Informática, cheguei a lidar com crianças cujos pais faziam suas tarefas. Nem sequer a letra disfarçavam. Isso cria dependência e pode gerar adultos inseguros. Devemos deixar nossos filhos crescerem em todos os âmbitos. 

Sou grata, porque ela foi sorteada com uma bolsa de estudos de Inglês para um semestre quando tinha 9 anos. Gostou muito e seu aproveitamento foi excelente. Resolvemos nos esforçar para que continuasse estudando, o que aconteceu por mais 7 anos. Fez um exame que lhe deu a proficiência, podendo lecionar. 

Uma coisa que sempre deixei claro para ela, é de que nada caía do céu e que tudo se consegue com trabalho e esforço. Dizia para ela que dinheiro não dava em árvore. Nunca incentivei o uso de roupas e calçados "de marca" porque queria que se adequasse ao que podíamos lhe proporcionar. Nunca vi isso como prioridade e hoje colho frutos disso em suas atitudes. Uma roupa ou calçado tem que ter qualidade e durabilidade razoável para serem usados, não para ostentar. Sinto gratidão por ter uma filha simples que não exige nada de nós, além do que podemos.

Quando tinha 7 anos, começamos a pagar mensalmente um pacote de Previdência Privada que seria resgatado quando ela completasse 17 anos. Fiz isso sob o conselho de uma amiga querida que trabalhava num banco. Conselho bom, porque me forçava mensalmente a guardar um valor pequeno que foi aumentando mês a mês. A intenção era usar esse dinheiro para realizar algum sonho dela.

Quando tinha 14 anos, fez uma viagem para o Sul do Brasil. Até já escrevi sobre a comemoração da formatura do 9º ano do Ensino Fundamental. Foi sua primeira viagem sem nossa presença. O diretor da escola foi junto com a turma. Ela passou mal e tive que monitorar sua saúde à distância. Coisas de mãe. Nessa época, ela já sonhava em sair do Brasil. Pensou em fazer o High School (Ensino Médio) nos Estados Unidos. Acabou não realizando esse sonho, porque o pai a achava imatura para permitir que ficasse tanto tempo fora. Não aconteceu.

Passou a sonhar então com a ideia de morar um tempo em Londres. A incentivei, mas o pai só observava e achou que deveria fazer uma pequena viagem no Brasil, para ver como seria. Então, sua primeira viagem de avião, sozinha, foi aos 16 anos para a casa de um tio em Belém/PA.
O sonho de morar em Londres foi sendo delineado aos poucos. Tirou o passaporte, fomos juntas a várias agências de intercâmbio de nossa cidade para pesquisar os preços. Ao mesmo tempo, muitas pesquisas foram feitas por ela, seguindo vários blogs e assistindo vários vídeos sobre Londres e intercâmbios. Mas, durante todo esse tempo, não dissemos nada a ela sobre a reserva que tínhamos. Ela não tinha nenhuma certeza de que seria possível até o momento em que fechei o contrato com a empresa. A única coisa que tivemos que comprar à parte, foram as passagens de ida e volta, porque o restante, a reserva cobriu.

Londres

Então finalmente, com 18 anos completos (ela preferiu assim), foi para a Inglaterra. Passou doze semanas em Londres, um sonho que foi sendo nutrido e desejado ansiosamente por ela. Foi um desafio que ela conseguiu enfrentar pela força de caráter e autonomia. 


Rio Tâmisa - Londres

Contei no Blog sobre o sonho de ir a Londres. Farei um post somente sobre o intercâmbio, tudo contado por ela mesma.

Meridiano de Greenwich em Londres

Contei a história toda, porque às vezes não achamos que é possível realizar um sonho como esse. Mas é possível sim, com planejamento, pesquisa e tranquilidade. Sem desespero e de preferência, sem se endividar. Basta ter paciência e não desistir diante das dificuldades.

Sou grata por termos conseguido realizar esse sonho, no tempo certo.



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Descanso e passeios em Londrina


Descanso é algo que procuramos ao longo da vida. Algumas vezes a rotina nos sufoca e necessitamos renovar nossas energias. Quem é dona de casa, sabe que se não sai de casa, o serviço não acaba nunca. A pia, parece que dá cria de três em três horas. Quando se quer comer comida de verdade no almoço e jantar e não só ficar tomando lanches, alguém tem que colocar a barriga no fogão. Não tem jeito! 

No período de Carnaval, resolvemos ficar alguns dias em Londrina, cidade onde nossa filha Letícia reside para estudar. Nos hospedamos em sua casa mesmo, porque é um apartamento com boas dimensões e muito bem localizado. Foram onze dias fora de casa e confesso que nos últimos dias, já estávamos com saudades da nossa própria casa, da cidade e da praia. Eu também estava sentindo falta da academia, apesar de termos caminhado bastante em volta do Lago Igapó que fica próximo à moradia.

Londrina

O descanso da rotina foi parcial, porque tive que preparar a comida na maior parte das vezes. Mas, pelo menos não tinha toda a responsabilidade da casa sobre mim. Descanso minha cabeça quando saímos assim, mas descanso de verdade, só quando nos hospedamos em um hotel.

No quesito passeios, além das caminhadas ao redor do lago (é um local muito bonito - veja foto acima), fomos a alguns shoppings. O Boulevard Londrina Shopping possui um Centro Cultural onde apreciamos uma exposição de quadros muito interessante - grafite sobre tela.

Boulevard Londrina Shopping
Decoração no banheiro do Shopping - Cabine telefônica - Exposição de grafite sobre tela

Fomos também a lojas de utilidades para o lar. Para mim, isso é passeio, porque amo esse tipo de loja, olho cada objeto exposto. Ainda bem que meu marido também gosta. Atualmente até tiramos fotos de alguns objetos porque servem de ideia de decoração ou otimização da nossa casa. 

Fomos à Le Roy Merlin que tem uma grande quantidade de objetos, ferramentas, móveis e utensílios domésticos. Essa loja, já conheço há um ano, desde que minha filha foi morar nessa cidade. Apesar de ter a loja também em São Paulo, por várias vezes estivemos perto há anos atrás, mas nunca paramos para explorar. Compramos uma estante tipo escada e um armário para a filhota organizar seus papéis que se acumularam ao longo do ano. Compramos também  almofadas, para ela e para nós, além de outros itens como arruelas e parafusos para acertos no apartamento.

Le Roy Merlin - Londrina

Le Roy Merlin - Londrina

Estivemos também na Tok&Stok, loja lindinha, toda arrumadinha, e eu amei! Faz tempo que quero conhecer essa loja, mas não tinha tido a oportunidade ainda. Acho até que havia uma aqui em Santos anos atrás, mas nunca estive lá. Comprei jogos americanos para minha casa.


Tok&Stok - Londrina
Suporte para livros modelo c/mãos (o porta-controle foi para mostrar)                  Porta-retrato O Pequeno Príncipe

Saímos também para jantar, numa lanchonete chamada Rolls. O local, serve rolinhos de vários sabores, tipo rolinho primavera que normalmente encontramos em restaurante chinês.


Rolls Londrina


Foram dias muito especiais, principalmente por fazermos companhia à nossa filha. Numa outra postagem, que deveria ter sido feita antes, contarei sobre o apartamento em que ela mora.
Até mais!




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