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Meios de comunicação e relacionamentos à distância

Relacionamentos à distância, podem dar certo? Sou prova viva de que sim, pode! O ponto principal para que isso aconteça com sucesso, é que o casal mantenha os sentimentos de respeito e cumplicidade. Em qualquer relacionamento, confiar no outro é fundamental, mas à distância tem um valor maior. A expectativa do próximo encontro é sempre um motivo de uma certa ansiedade e quando acontece, a alegria é imensa. O abraço é mais caloroso e os beijos são mais ardentes.



Casei com um marítimo. Na época, seu cargo era 2º Oficial de Náutica ( piloto de navio) e é lógico que nessa profissão seria quase impossível que ele trabalhasse em terra. Não dava para pilotar prédios.

Já contei como começou o nosso relacionamento, no post Aniversário de Casamento. Depois do primeiro encontro presencial (quando conversamos pela primeira vez), nos falamos somente por telefone e trocamos muitas cartas. Ele fez uma viagem ao Japão e outros países, retornando quase quatro meses depois. 

Antes do surgimento do telefone celular no Brasil, tínhamos poucos meios de comunicação. Quando queríamos nos comunicar com alguém que estava longe, era por carta, telegrama ou telefone fixo. 

Para um marítimo, a carta era endereçada ao agente do navio no exterior. Ela só seria entregue ao destinatário, vários dias e às vezes, até meses depois. O cartão de telefone do exterior para cá, durava pouco, além disso, era muito caro. O telegrama era usado somente em caso de urgência.
Uma outra forma de falar com alguém em um navio, era via Rádio, no Serviço Móvel Marítimo (SMM). Esse serviço permite a comunicação, via rádio, entre uma pessoa em terra e outra que esteja a bordo de uma embarcação, em qualquer parte do mundo, através das estações costeiras. Mas, além de ter um custo altíssimo, anteriormente a ligação demorava muito a ser feita. Não sei se ainda é assim hoje.
Na última vez em que pedi uma ligação para a Santos Rádio, solicitei às 22 horas de um dia e só fui chamada para falar às 6 horas da manhã do dia seguinte. Não tínhamos aparelhos celulares em 1994 e nem torpedos para enviar mensagens. A Internet também não era utilizada por nós brasileiros (foi liberada somente em 1995). Portanto, não tínhamos ainda o correio eletrônico para troca de e-mails e nem navegação.

Então, durante os quase quatro meses que antecederam nosso namoro, nos correspondemos muito por carta. Escrevíamos sobre nosso jeito de ser, sobre nossos gostos e sonhos. Também sobre nossas famílias, nosso trabalho, nossos sentimentos. Trocamos fotos e cartões e até poesia rolou.


Poesia

Eu e meu marido temos todas as cartas que trocamos, bem guardadas. De vez em quando gostamos de ler e relembrar aquele período tão especial em nossas vidas.



Nosso rápido namoro foi semi-presencial, porque ele morava no Rio de Janeiro e teve que resolver vários assuntos por lá, tanto pessoais quanto profissionais.
Após o casamento, embarquei com ele em Santos/SP e desembarquei em Salvador/BA. Ele fez uma viagem ao Japão e outros países da região, passando pela África do Sul sem mim. Retornou ao Brasil somente três meses e meio depois, indo eu ao seu encontro na cidade de Manaus/AM.

Perceberam como foi difícil o contato à distância? Felizmente isso não foi empecilho para nosso relacionamento crescer. Depois disso ele ficou mais cinco anos viajando e pude acompanhá-lo por várias vezes, tanto ao exterior, quanto no Brasil. Mas havia os períodos em que ficávamos separados, embora unidos pelos nossos sentimentos, pelo coração.

Nesse período, tive meus "bad days" em que chorei muito. As pessoas próximas, mesmo sabendo de sua profissão, me perguntavam dele e quando voltaria. Isso me doía e às vezes preferia ficar só em casa sem ver ninguém. Mas a tristeza passava, principalmente quando recebia alguma cartinha ou telefonema

Mas, e se fosse nos dias de hoje? Ah, com certeza seria muito mais fácil! Naquela época, não tínhamos a internet e suas múltiplas possibilidades. Todas as ferramentas tecnológicas de comunicação facilitam e muito a vida de pessoas com essa profissão. Aliás, facilitam a vida de todos nós.

Muitos aspectos da vida social, profissional e pessoal foram afetados pelas novas tecnologias. Desta forma, não há como pensar as relações entre as pessoas [...] sem a mediação dos meios rápidos de informação, tais como e-mail, mensagens instantâneas, torpedos, blogs, redes sociais, pastas com arquivos comuns, celulares, câmeras fotográficas e outras ferramentas presentes na era digital. - Portal Educação

Se você está num relacionamento à distância, não desanime! Pode dar certo ou não, como os relacionamentos de pessoas que estão sempre juntas fisicamente.




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A força da amizade vence as diferenças.


Gosto muito de conversar com minhas amigas. Quando estamos juntas, o clima é de leveza, tranquilidade. Talvez em outras épocas, até tenha sido diferente, mas hoje é assim. Conforme o tempo passa e vamos amadurecendo, vamos nos desarmando, porque não temos que provar nada para ninguém. Não competimos umas com as outras. Só nos queremos bem, simples assim.
Quem passou por nossa vida e foi embora é porque não era mesmo para permanecer. Mas, quem ficou, é porque conquistou espaço em nossos corações e vidas. E ao lado dessas pessoas, podemos ser felizes.

Antes de ontem fui caminhar na praia com minha melhor amiga. Fazia tempo que não ficávamos a sós para conversar e aproveitamos para colocar as conversas em dia. Caminhamos, conversamos, nos sentamos, conversamos, caminhamos mais um pouco, conversamos... Se fosse possível, passaríamos muito mais tempo, além das duas horas e meia que conseguimos só para nós. Isso nos faz um bem danado. 

Já na tarde de ontem, encontrei outras três amigas na casa de uma delas. Foi uma tarde de lazer na piscina, conversa, muita risada, conversa, comilança, conversa... Já perceberam o quanto gosto de conversar? Claro, isso é uma terapia para todas nós. Falamos de nós, falamos de banalidades, falamos da nossa rotina, falamos do passado (essas amigas são aquelas que andavam comigo de bicicleta), falamos do presente, falamos dos planos para o futuro, falamos dos filhos, falamos dos maridos... É muito assunto, mas não falamos mal de ninguém, porque a vida dos outros não nos interessa, só a nossa mesmo.

Participamos das cerimônias de casamento umas das outras e acompanhamos o nascimento dos filhos. Fomos às festas de aniversário dos filhotes umas das outras também. Já fomos em velórios para nos consolar quando perdemos entes queridos. 
Tenho outras amigas além dessas que citei e são igualmente importantes. Me sinto uma privilegiada por tê-las em minha vida. 

A(o)s amiga(o)s estão presentes nas horas de alegria e nas horas difíceis também. É para isso que servem, rir e vibrar conosco nas vitórias e nos amparar quando precisamos.

Esse poema abaixo, retrata bem esse relacionamento que pode-se ter com amiga(o)s:

"A força da nossa amizade vence todas as diferenças...
Aliás... para que diferenças se somos amigos?
Quando erramos... nos perdoamos e esquecemos
Se temos defeitos... não nos importamos...
Trocamos segredos... 
e respeitamos as divergências...
Nas horas incertas, sempre chegamos no momento certo...
Nos amparamos...nos defendemos...
sem pedir...
fazemos porque nos sentimos felizes em fazer...
Nos reverenciamos... adoramos... idolatramos... apreciamos... admiramos.
Nos mostramos amigos de verdade,
quando dizemos o que temos a dizer...
Nos aceitamos, sem querer mudanças...
Estamos sempre presentes,
não só nos momentos de alegria,
compartilhando prazeres,
mas principalmente nos momentos mais difíceis..."
Autor desconhecido


“Existe amigo mais apegado que um irmão.” - Provérbio de Salomão


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Escrevendo uma Carta de Amor para meu pai


Recebi o desafio de escrever uma carta de amor para meu pai, que já se foi. Pensei nele, e coincidentemente, dia 10 de março, seria seu aniversário. Estaria completando 80 anos de idade. Infelizmente, só viveu até os 54 anos e morreu por insuficiência renal crônica.
É só a simulação de como seria uma carta para ele, se fosse possível que ele a lesse.

Meu pai
1937 - 1991

Oi pai,

Sinto muito sua falta. Gostaria de ter tido sua companhia nos últimos 25 anos. Resolvi então lhe escrever essa carta. Sabe pai, tanta coisa aconteceu...
Uma pena não ter conhecido minha filha, sua neta. Sei que ela curtiria muito você como avô. Lembro do carinho que teve com a primeira e única neta que conheceu. Aliás, ela se casou recentemente. A segunda neta, que estava na barriga da mãe quando você se foi, também já casou. Hoje alguns de seus netos estão graduados, pós-graduados e outros estão a caminho. Seriam motivo de orgulho para o avô. Você teve no total, 9 netos: 5 meninas e 4 meninos.
Você se foi em um período que eu estava começando a ter uma nova vida, estava recém-casada. Não me esqueço do quanto tremia ao adentrar a igreja comigo e eu tentava te acalmar. Fui a única de minhas irmãs a ter esse privilégio, ter você me levando ao altar. Estava muito nervoso e emocionado. Sei o quanto meu casamento te deixou feliz, porque sei que amou meu marido desde o primeiro momento. Se tornou seu amigo rapidamente. O sentimento de amor da parte dele, foi recíproco.

Quando tinha 8 anos de idade, soube que você estava doente. Vocês tinham comprado um terreno com uma casinha nos fundos. O sonho era construir uma casa na frente, onde criariam seus filhos, que na época já somavam quatro. Por não conseguir continuar trabalhando no emprego que permitiria a realização desse sonho, teve que devolver o terreno e a casa. Que tristeza! Voltamos a morar de aluguel e o sonho nunca se realizou.
Você tinha na época, somente 34 anos. Seu estado de saúde só piorou ao longo dos anos seguintes, mas nunca, mesmo doente, deixou de trabalhar para termos onde morar.
A insuficiência renal crônica que teve, lhe rendeu três cirurgias para remover pedras de um único rim que funcionava. Até hoje me pergunto: qual a probabilidade de alguém ter um rim mirrado (encolhido) e no outro um problema tão sério de disfunção? Mas, você teve, infelizmente. Se o problema surgisse hoje, talvez você tivesse um tratamento adequado.
Lembro-me dos últimos anos de sofrimento, fazendo hemodiálise duas vezes por semana. Você ia sozinho ao hospital, porque estávamos trabalhando e/ou estudando. Muitas vezes passou mal e chegava em casa quase transparente, sem cor, semimorto. Era triste ver seu sofrimento. Infelizmente o transplante de rim não aconteceu a tempo e Deus achou que era a hora de te levar.

Gostaria de te agradecer. Foi você quem me estimulou sempre a estudar para nunca ter que passar dificuldades como havíamos passado em casa. Se precisasse trabalhar, eu teria uma formação. Comprava nosso material escolar com seu décimo terceiro e deixava só os livros para depois. Era uma preocupação sua que estudássemos. Tinha isso como prioridade.
 Nunca nada nos faltou, porque sei que Deus cuidou de nós e outras pessoas também ajudaram. Mas, não posso tirar o seu mérito quanto ao esforço que sempre fez para sustentar nossa família. Deixou um bom exemplo para nós como filhos. Sempre foi batalhador e trabalhador. 
Lembro nos finais de ano, das caixas de guaraná que comprava (tinha uma coleção de garrafas retornáveis) e da caixa de uva que nunca faltava. As coxinhas enormes, não podiam faltar também e era assim a nossa festa. Como crianças, nos satisfazíamos nessa simplicidade.
No dia a dia, gostava de comer a comida sempre com farinha. Se não tinha na hora do almoço ou jantar, pedia para alguém ir comprar. 
Minha gratidão a Deus por ter tido um pai tão esforçado e responsável. Nunca fugiu à luta até o final de sua vida.

Sei de sua história de vida, o quanto sofreu desde pequeno. Perdeu o pai aos 9 anos e teve que conviver com um padrasto violento. Perdeu junto com seus dois irmãos, a herança deixada pelo pai, por causa dessa pessoa sem escrúpulos e que também era viciada em jogos. Sei que não era uma pessoa amorosa, porque nunca recebeu amor. Hoje até entendo esse lado de sua personalidade.
Admiro a flexibilidade que tinha em relação ao trabalho. Você foi motorista de caminhão, bancário, garçom, pintor de paredes, pipoqueiro, fotógrafo, vendedor ambulante, etc. Sempre encontrava algo para fazer mesmo doente. 

Lembro que sempre gostou de música e instrumentos. Havia cantado no coral da igreja uma certa época. Nós, os filhos, acho que os sete, herdamos sua veia musical, mas somente na voz. Admirava a facilidade com que conseguia tocar instrumentos que lhe chegavam às mãos. Lembro da gaita, do acordeom e do violão. Acho que chegou a tocar instrumento de sopro também. Sua veia musical em relação aos instrumentos, a maioria de nós não herdou. Até aprendi um pouco de piano na adolescência e você me incentivava, mas não fui em frente. Somente um de nós toca violão e não sou eu porque nunca me interessei.
Ah, e a Matemática? Era admirável! Apesar de ter estudado pouco, sabia fazer cálculos de cabeça como ninguém. Não precisava de calculadora. Até aprendi um pouco esses cálculos de cabeça, mas nunca o superei.

Bem, vou ficando por aqui. Gostaria que estivesse aqui para comemorarmos essa data. Você se foi e deve estar muito bem. Infelizmente, não poderei dizer pessoalmente o quanto te amei e amo as lembranças que deixou. Nem todos têm esse privilégio, de ter um pai-herói, como eu tive.
Te amei como filha, mas acho que quase não te falei isso. Um dia nos encontraremos e quero te abraçar muito. Me aguarde! Não sei se demoro, porque ninguém sabe o dia de amanhã.
Ah, esqueci de te contar que a mãe continua por aqui. Bem, você deve saber, porque ela ainda não te encontrou.
Beijos. Fica com Deus!


Com muito amor, de sua filha, Raquel.


“Vós não tendes o poder de saber o que acontecerá no dia de amanhã.
Que é a vossa vida? Sois, simplesmente, como a neblina
que aparece por algum tempo e logo se dissipa.”
Bíblia Sagrada



Este post participa da Blogagem Coletiva Semanal #52semanasdegratidão de Elaine Gaspareto, cujo objetivo é valorizar e compartilhar nossas pequenas e grandes alegrias... nossas vivências e aprendizados.


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Amamentar é dar alimento saudável



Amamentar é dar alimento saudável? Sim!



Já ouvimos muitas vezes a frase "amamentar é um ato de amor" nos meios de comunicação. Mas, será que é um ato de amor mesmo? Não é exagero? E as mulheres que não amamentam? E os pais, não amam? E as crianças adotadas, são menos amadas? Temos que refletir sobre isso. Muitas mulheres não conseguem amamentar ou acham seu leite fraco para o bebê e terminam por desistir. Mas nem por isso amam menos. Li a respeito nesse site e parei para pensar. Penso que para algumas mulheres é mesmo um ato de amor, porque o fazem com muito sacrifício, insistem. Para outras, não.

Mas, você sabia que o leite materno é o melhor alimento do mundo?
 Sim, é! E está em primeiro lugar, segundo o Dr. Lair Ribeiro, cardiologista e nutrólogo. A recomendação é que até os seis meses de idade, o bebê só seja alimentado com o leite materno. Não é necessário dar água, chá, suco ou outros leites e nem qualquer outro tipo de alimento líquido ou sólido. Ele é composto por todas as vitaminas e minerais, além de células de defesa, que o bebê precisa para crescer forte e saudável. O ideal é que a criança desmame somente por volta de dois anos. Difícil? Sim, não é nada fácil para a mãe. A mulher tem que se dar por inteiro a um ser que saiu de dentro dela e exige sua atenção quase que tempo integral. Mas, vale a pena! Veja a composição do leite materno ao final dessa postagem.

Bebê mamando

É uma experiência marcante para a maioria das mulheres e é maravilhoso poder alimentar o bebê. Além da proteção extra à sua imunidade, proporciona um contato mais íntimo entre mãe e filho. Não sabe como amamentar? Aprenda como fazê-lo.

Sou grata por ter sido um bebê amamentado até mais de 2 anos de idade. A história é a seguinte: quando eu tinha nove meses, minha mãe engravidou novamente. Nesse período, continuei mamando, a gravidez foi até o final e o bebê nasceu morto. Então, continuei "aproveitando" o leite e minha mãe engravidou novamente, nascendo então minha irmã, quando eu já tinha 2 anos e 8 meses. Só aí a fonte secou para mim. Minha mãe teve oito filhos e amamentou os sete que conseguiu criar. Sempre teve muito leite para "dar e vender" e se fosse hoje, com certeza abasteceria o Banco de Leite Humano.

Minha filha
Meu bebê quando completou 1 aninho.

Sou grata também por amamentar minha filha até 1 ano e 8 meses, quando ela mesma não quis mais. Foi difícil no início porque o peito doía, empedrava, vazava, eu me sentia exausta, sugada. Mas depois de um tempo, tudo se normalizou, ficou mais fácil. Valeu a pena e na minha opinião, esses momentos trouxeram uma proximidade maior entre nós. Tinha tanta proximidade com ela que não podia dar-lhe as costas que já chorava. Ela queria sempre olhar para meu rosto mesmo quando não estava mamando. Num determinado dia, comentei com minha mãe sobre essa atitude e ela me disse: – Filha, você é o Deus que ela conhece! Ri um pouco e pensei ser verdadeira essa afirmação. Sentia-me adorada por esse serzinho tão querido. Nunca senti falta da barriga como algumas mulheres me diziam que sentiria, mas da amamentação, senti muita falta. Tive também leite em abundância como minha mãe. Infelizmente naquela época eu não tinha conhecimento sobre o Banco de Leite Humano como tenho hoje.
  

Produção láctea

Mas, o que é o Banco de Leite Humano? O Banco de Leite Humano (BLH) é um centro especializado e obrigatoriamente ligado a um hospital materno e (ou) infantil, responsável pela promoção e incentivo ao aleitamento materno e execução de coleta, processamento e controle de qualidade do colostro, leite de transição e leite humano maduro, para posterior distribuição, sob prescrição médica ou de nutricionista.   É uma instituição sem fins lucrativos, sendo vetada a comercialização dos produtos por ela distribuídos. 
É responsabilidade do BLH orientar, executar e controlar as operações de controle, seleção e classificação, processamento, controle clínico, controle de qualidade e distribuição. Compete aos BLHs a promoção do Aleitamento Materno. Leia mais a respeito.

Então, que tal estimular as futuras mamães (nossas filhas, sobrinhas, netas, amigas, vizinhas, etc) a dar esse alimento tão especial para suas crias? Vale a pena o esforço pela saúde dos filhos.


Este post participa da Blogagem Coletiva Semanal #52semanasdegratidão de Elaine Gaspareto, cujo objetivo é valorizar e compartilhar nossas pequenas e grandes alegrias... nossas vivências e aprendizados.





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Composição do leite materno (100ml)
------------------------------------------------------
Energia - 70 kcal
Proteína - 1,1 g
Caseína: albumina - 40:60
Lipídios - 4,2g
Carboidrato - 7g
Vitamina A - 190 mcg
Vitamina D - 2,2 mcg
Vitamina E - 0,18 mg
Vitamina K - 1,5 mcg
Vitamina C - 4,3 mg
Tiamina - 16 mcg
Riboflavina - 36 mcg
Niacina - 147 mcg
Piridoxina - 10 mcg
Folato - 5,2 mcg
Vitamina B12 - 0,03 mcg
Cálcio - 34 mg
Fósforo - 14 mg
Ferro - 0,05 mg
Zinco - 0,3 mg
Água - 87,1 ml
Sódio - 0,7 mEq
Cloro - 1,1 mEq
Potássio - 1,3 mEq

Minerais
- 34.00 mg de cálcio 
- 0.05 mg de ferro 
- 0.00 mg de magnésio 
- 14.00 mg de fósforo 
- 11.00 mg de potássio 
- 17.00 mg de sódio 

Vitaminas
- 0.06 mg de vitamina A (retinol ou caroteno) 
- 0.04 mg de vitamina B1 (tiamina, Aneurin) 
- 0.04 mg de vitamina B2, ou riboflavina 
- 0.02 mg de vitamina B6 ou piridoxina 
- 5.00 mg de vitamina C ou ácido ascórbico 
- 0.24 mg de vitamina E ou tocoferol 



Esse texto é composto por minhas opiniões pessoais, baseadas em experiência de vida e um certo aprendizado na área como Técnica em Nutrição e Dietética. Para tirar dúvidas sobre alimentação ou dietas, procure um nutricionista.
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Quer casar comigo?


–  Quer casar comigo? –  disse ele sem hesitar.
– Acho que não! – respondeu ela – assim, tão rápido?
– Por que não? Já temos certeza do que queremos. 

agradecer a Deus por ele:
***

Essa foi uma parte do diálogo que tiveram no segundo dia de namoro, quando estavam numa pizzaria. Se fosse hoje, talvez ele fizesse um pedido um pouco diferente, quem sabe usando alguns recursos tecnológicos. Mas, isso aconteceu há mais de 27 anos atrás.
Ela tinha 25 anos e ele, 26. Já sabiam mesmo o que queriam? Sim, com certeza! A fé em Deus confirmara isso em seus corações e um pouco do que tinham vivido já ensinara ambos a escolherem melhor os passos a serem dados.
Ela tivera medo e desprezo por esse passo anos atrás, quando presenciava as brigas entre seu pai e sua mãe. Casar para quê - pensava ela anos antes – para viver num inferno? Até que aos 20 anos, conheceu pessoas que tinham um casamento baseado no amor e respeito. E claro, desejou ter aquilo também. Quem não quer ser feliz?
Tinham sido apresentados no ano de 1985, porém nunca pararam para conversar de verdade, somente cumprimentos à distância e nada mais. Mas a figura dela o agradava, lhe era simpática. Em primeiro de abril de 1989, finalmente seus olhares se cruzaram e ele a “enxergou” de verdade. Plano divino para a vida de uma garota que não acreditara no casamento, mas que naquele momento sonhava em viver um grande amor, ser querida e respeitada por alguém que a quisesse para a vida inteira, não somente por alguns instantes.
Mas, por que casar assim tão rápido? Por causa da profissão dele, não seria possível estarem juntos para se conhecerem de verdade presencialmente por mais nove meses até que ele voltasse de viagem, pois era marítimo e fazia longas viagens ao Japão naquela época. A forma de estarem juntos e se conhecerem melhor era mesmo casando e estando com ela em qualquer lugar do mundo sempre que fosse possível. Esse foi o principal motivo do pedido. Mas também porque não eram mais crianças e sabiam o que queriam.
Casaram-se dois meses e meio depois. Se foi chocante a decisão de casar assim, rápido? Claro que sim! As pessoas que viviam ao redor tiveram dois tipos de reação: algumas ficaram muito felizes e empolgadas com a ideia e outras ficaram chocadas e preocupadas. Teve gente que imaginou que ela estivesse grávida. Teve gente que achou que ela estivesse desesperada para casar, mas não estava, achava até que nunca fosse acontecer e estava meio conformada com essa ideia, afinal, fazia cinco anos que não namorava ninguém.
Casaram-se e foram namorar, descobrir as preferências um do outro, as atitudes em relação à vida, o jeito de ser frente às dificuldades, enfim, se conhecer de verdade. Há casais que namoram por anos e não ficam muito tempo casados.
Casaram-se e a casa tinha o quarto completo, fogão, geladeira e uma mesa na cozinha – o básico necessário para iniciar uma vida a dois, mas já tinham muito amor um pelo outro. Com o tempo, foram juntos adquirindo a mobília para os demais cômodos da casa e o legal nisso, é que já sabiam um pouquinho do que o outro gostava.
Casaram-se e estão juntos há mais de 27 anos. Apostaram na felicidade, sentiram-se no direito de serem amados, optaram por trilharem juntos a vida a dois, acreditando no amor e na cumplicidade. A maioria das decisões que tomaram ao longo desse tempo, foram em conjunto (exemplo: quanto a comprar algo para casa). Impossível andar juntos se não houver acordo, isso é bíblico.
Casaram-se e a paixão dos primeiros tempos foi transformada em amor. Construíram uma família pequena por escolha de ambos. É óbvio que enfrentaram muitos problemas durante essa jornada, mas completam-se e nos momentos mais difíceis se unem para dar a volta por cima.




Essa é minha história de vida junto ao meu marido. Com ele aprendi a amar de verdade e a me entregar de corpo e alma à nossa relação.

Minha gratidão é pela vida e pelas escolhas que fiz ao longo dela.
Gratidão também pelo amor que recebo e retribuo.




Este post participa da Blogagem Coletiva Semanal #52semanasdegratidão de Elaine Gaspareto, cujo objetivo é valorizar e compartilhar nossas pequenas e grandes alegrias... nossas vivências e aprendizados.





*** O casal Amar é… foi inventado por Kim Grove Casali. A criação veio com bilhetinhos amorosos que enviava para seu futuro esposo Roberto Casali na década de 60. A partir daí, as figuras ganharam fama no jornal Los Angeles Time. Até hoje, pode ser encontrado em bancas, editores e na internet.

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Brasileiro tem “coração grande”


Não, não é uma doença, é uma virtude. Estava fazendo a leitura dos blogs que sigo e fiquei impressionada com as campanhas e incentivo a colaboração com as vítimas das últimas catástrofes. Que bom podermos usar essa ferramente para o bem.
Gente, é enchente que não acaba mais.
Ontem assistindo a um programa jornalístico no final da tarde, vi ao vivo, a queda de uma casa inteira derrubada pela enxurrada. Ainda bem que a família já havia abandonado a mesma. Só ficou um gatinho que pulou na água quando a casa caiu, mas não sei se sobreviveu. Cena chocante que aconteceu em São Paulo, capital.
Durante a semana, também vi cenas em Atibaia/SP, onde a água chegou a mais de 2 metros de altura dentro das casas. Uma mulher entrou no barco no andar de cima de sua casa.
Mas, mais chocante é saber que tanta gente morreu por causa de deslizamentos, enxurradas, etc. Muita gente mesmo, na Região Serrana do Rio. Gente pobre, gente rica, crianças, adultos, idosos e animais também.
Mas, também li notícias como esta: “A solidariedade dos cariocas fez com que o Hemorio conseguisse, em apenas quatro dias, volume de sangue suficiente para atender toda a região serrana por duas semanas. Com isso, o Hemorio bateu o recorde histórico de doações, além de esgotar a capacidade do estado para coletar sangue de pessoas que foram até lá para ajudar as vítimas das fortes chuvas e dos deslizamentos de terra nos municípios de Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis e Sumidouro. De quarta-feira (12) até ontem (14), 3.562 voluntários compareceram ao instituto para doar sangue, o que corresponde a um crescimento de mais de 200% em relação ao mês anterior. Durante os últimos dias, o Hemorio esteve lotado de voluntários que desejavam doar sangue às vítimas da tragédia na região serrana.” – Correio do Brasil.
Nessas horas percebo como o coração do brasileiro é grande em sua maioria. Ele se compadece do necessitado e sofre quando vê o outro sofrer.  Somos assim. Mas só se compadecer e sofrer junto não é suficiente, temos que colaborar materialmente também.
Vamos seguir o exemplo dos cariocas, povo colaborador e solidário, participando de alguma forma:
1-     depositando valores em contas correntes divulgadas aqui;
2-     enviando para a Cruz Vermelha que divulgou endereços em diversos estados para receber doações destinadas às vítimas da tragédia. Pedem para doar água potável, alimentos, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal, como sabonetes, pastas de dente e fraldas descartáveis. Veja a lista com os endereços aqui;
3-     sendo voluntários (se morar em Niterói) – veja pedido aqui;
4-     participando como blogueira(o) do movimento de Doação de Amor e Arte – veja aqui.


Além dessas atitudes, devemos orar por todos os que sofrem pela perda de seus entes queridos. Famílias dizimadas: pais que perderam seus filhos, filhos órfãos, cônjuges que perderam seu parceiro ou parceira, etc
Naquilo que podemos, devemos ajudar, lembrando-se que hoje eles precisam, amanhã poderemos ser nós a precisar.

“Ame ao seu próximo como se fosse você, como se a dor que ele sente fosse a que sente você. Ame ao seu próximo como se fosse você, como se a dor que ele sente doesse mais em você.”


Com carinho.

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