Você já ouviu a frase: seja
como Pollyanna? Eu já!
Quando
a tristeza nos abate, normalmente ficamos acabrunhados, tristes e sem muito
ânimo. Pollyanna era uma menininha de onze
anos que sempre conseguia ver o lado bom de tudo. Ela nunca se deixava abater e quando isso estava prestes a
acontecer, praticava um estranho jogo inventado por seu pai.
Li
esse livro pela primeira vez, ainda na minha adolescência e reli algumas vezes.
Atualmente tenho uma adaptação de Júlio Emílio Braz. A versão é ilustrada e em
minha opinião, atrai mais o público infantil.
Traduzida
por Monteiro Lobato, Pollyanna é uma novela de Eleanor H. Porter, publicado em 1913. É considerado um clássico da literatura infanto juvenil, embora normalmente desperte o mesmo encanto nos adultos.
Resumo do livro Pollyanna
Os
pais da Senhorita Polly já haviam morrido e ela era uma moça solitária. Recebe
a notícia de que vai ter que receber uma sobrinha, Pollyanna. Sentiu um pouco
de medo em recebê-la, porque era uma estranha. Reservou para ela um quartinho
no sótão de sua casa, apesar de ter vários quartos confortáveis disponíveis.
Não foi buscá-la na estação, enviou dois empregados para fazê-lo.
A
menina, quando chegou, foi logo tagalerando muito sobre sua mala novinha, seu
vestido xadrez, etc. Estava curiosa em saber se a casa ficava longe dali e
achou que a empregada, Nancy, fosse sua tia. Decepcionou-se um pouco. Falou,
contou e perguntou muitas coisas até entrarem na casa.
Abraçou
sua tia pelo pescoço e essa livrou-se de seu abraço. Assustou-se quando a tia a
proibiu de falar sobre o pai. Sua mãe havia se casado com um missionário,
contrariando o desejo da família. Conheceu seu quarto e um pouco decepcionada,
viu que não tinha cortinas ou quadros, apenas paredes vazias e assustadoras.
Tinha cacarecos por todos os cantos.
Apesar
disso, ficou feliz por não ver suas sardas num espelho, por ver pela janela a torre
da igreja, as árvores e o rio, e na outra janela respirar o ar puro que vinha
do jardim. Nancy achava estranho ela estar sempre contente com tudo que lhe
estava acontecendo.
Então,
Pollyanna contou a Nancy sobre o jogo do contente. Disse que seu pai lhe havia
ensinado. A ideia é ver um ponto positivo em tudo de ruim que possa estar
acontecendo. A tristeza por não conseguir algo desejado era deixada de lado, ao
olhar para o que havia conseguido. Nancy quis praticar o jogo junto com ela.
Apesar disso, Pollyanna chorou quando estava sozinha, pela escuridão, o
silêncio e a solidão do quarto. Impossível praticar o jogo. Sua tia só pensava
nos deveres e suas ordens tinham que ser obedecidas imediatamente.
O
livro é envolvente, porque Pollyanna vai demonstrando muito amor pelas pessoas
que conhece na cidade. Além disso, consegue ajudar algumas pessoas, tirando-as
de suas tristezas.
A
menina sofre um atropelamento e ao ficar de cama, recebe a visita de muita
gente. Sua tia descobre que ela havia feito muitos amigos. A menina continuava
alegre. Dizia que era melhor quebrar a perna do que ser doente como uma senhora
da cidade que nunca saía da cama. Todos que a visitavam, falavam sobre o jogo
com carinho e gratidão. Quando a cidade quase perde a sua habitante mais
querida, é que tia Polly, entende a importância do amor e da esperança.
Depois
de um tempo, Pollyanna volta a andar e promete que nunca mais perderia tempo
andando de carro. Queria andar só a pé, com os próprios pés e pernas.
Bem, agora todos sabem que é daí que vem o costume de chamar
uma pessoa muito otimista de Pollyanna.
Um
livro bom de se ter em casa, para reler de tempos em tempos. Vale como lição de
vida.
Vale
também procurar nas livrarias para ter ou dar de presente, pois é um clássico
para todas as idades.
Curiosidades:
Em 1920, foi lançado o primeiro filme
baseado no livro, um clássico do cinema
mudo. Em 1960, foi lançado o segundo filme.
Em 2016, o SBT anunciou
a adaptação da obra com o nome Poliana, que será escrita por Íris Abravanel.
Na
programação neurolinguística, o livro é utilizado como treinamento de
"ressignificação de conteúdo".
Se quiser, leia o livro: versão em inglês.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQue história linda!
ResponderExcluirNunca tinha ouvido falar desse livro, e agora fiquei com vontade de ler.
Vou tentar botar em prática esse jogo da Pollyana.
Beijos
tudojuntoemisturado.info
Que sincronicidade! Em meio a uma conversa, uma amiga falou desse livro e lembrei que o li há uns 20 anos atrás. Estou atrás dele novamente! A história é linda, cheia de sentimento❤️
ResponderExcluirLi esse livro no ano passado e, mesmo não ter sido meu favorito, achei a mensagem que el passa tão linda que não deu para não se encantar *-* eu não sou a pessoa mais otimista/contente do mundo, mas tento hehe. Agora quero muito ler Pollyana moça e Pollyana mulher <3
ResponderExcluirEsse livro lembramos bastante e é lindo! Que bom vê-lo aqui! bjs, ótimo fds! chica
ResponderExcluirPor algum motivo que não sei identificar, esse livro sempre ficou de lado pra mim. Não consigo gostar da história em si ou do contexto em que ela passa. Parece algo forçado, mas com intensidade. Fico na dúvida se amo ou odeio aiueieuh. Mas confesso que penso tudo isso sem nem ter lido ainda, apenas visto resenhas e sinopses sobre. Quero dar uma chance, então talvez venha a ser uma próxima leitura. Veremos rs ♥ O resumo está ótimo.
ResponderExcluirE não é que achei esse jogo interessante? Eu estou passando por uma fase meio "bad" porque algumas pessoas tem me tirado do sério, vou praticar essa ideia e vamos ver no que dá... já me senti mais esperançosa!
ResponderExcluirAmo de paixão este livro <3 Ainda tenho aqui na minha estante. Já tentei váárias vezes aplicar o jogo do contente na minha vida, mas é muito difícil. Espero ainda conseguir :) Ainda não li porém Pollyanna moça. Quero ler ainda <3
ResponderExcluirwww.soltavoz.com
Já uma resenha desse livro e lembro de ter deixado de lado simplesmente por causa da capa mais infantil (julgo muito livros pela capa, juro que estou tentando parar com isso) mas parando para ler o resumo parece ser bom :)
ResponderExcluirMds esse livro parece ser puro amor. Fiquei realmente encantada lendo sua postagem. Ano passado foi um dos anos mais "tristes" da minha vida, passei por muitas coisas difíceis e tinha pouquissimas pessoas do meu lado (os amigos todos sumiram) e digo que a melhor coisa que fiz foi aprender a olhar as coisas de maneira mais positiva, é bem raro eu ficar triste, ou com raiva de algo e já me elogiaram bastante por isso ... irei ler esse livro assim que eu puder
ResponderExcluirJá tinha ouvido falar vagamente sobre o livro mas nunca soube de fato sobre o que ele falava. Achei super interessante e já quero participar do jogo do contente junto com Pollyana, talvez assim a gente consiga mudar algumas coisas :))
ResponderExcluirBeijo!
Sorriso Espontâneo
Não conhecia esse livro. Achei a ideia do jogo muito boa, às vezes a gente acaba deixando que as coisas ruins sejam maiores que as coisas boas, e acabamos perdendo muito tempo com coisas que deveriam passar batido. Parabéns pela resenha!
ResponderExcluirPreciso ser mais como Pollyanna. Ligar menos pras coisas que acontecem e ver o lado bom 💜
ResponderExcluirA história parece ser incrível
Awww li esse livro na fundamental! Que saudade
ResponderExcluir